Projeto realizado pelo Instituto Neoenergia, em parceria com a Prefeitura do Recife, valoriza e preserva o patrimônio artístico-cultural do século XVII (Foto: Rodrigo Lobo/Neoenergia divulgação)
Construído estrategicamente na então Ilha de Antônio Vaz (atual Bairro de São José), em 1630, ainda no período da dominação holandesa, a fortaleza tinha a finalidade de assegurar o suprimento de água e proteger o Recife contra a ação de piratas e invasores. Originalmente, a fortificação foi batizada de Frederik Hendrik, em homenagem ao príncipe holandês que ordenou a construção, mas devido ao formato pentagonal ficou mais conhecida como Forte das Cinco Pontas. O nome permanece até hoje, mesmo após a reforma promovida pelos portugueses, ainda no século XVII, quando foi transformada numa estrutura de quatro pontas. Com o tempo, o forte perdeu a função bélica, mas não a histórica. Desde o início da década de 80, abriga o Museu da Cidade do Recife. A fortaleza é tombada como patrimônio nacional desde 1938 e, atualmente, concorre em conjunto com outras 18 fortalezas brasileiras ao título de Patrimônio Mundial pela UNESCO.