Gliptodonte viveu há 16 mil anos, era herbívoro e terrestre (Foto: Museu Paleontológico de Colônia/Uruguai)
A carapaça de um gliptodonte, uma espécie de tatu gigante pré-histórico, foi encontrada em uma fazenda nos arredores da cidade de Carmelo, no Uruguai. Estima-se que o animal tenha vivido há cerca de 16 mil anos. A couraça localizada, apesar de grande, não estava inteira. No Museu Paleontológico de Colônia (no Uruguai), há carapaças inteiras em exposição.
A Agência Brasil conversou com Andrés Rinderknecht, de 41 anos, paleontólogo responsável pela escavação e pela retirada do fóssil. Segundo ele, os gliptodontes começaram a surgir na Terra há cerca de 30 milhões de anos e viveram no continente, inclusive, na América do Norte.
"Havia muitos no Brasil, no Uruguai, na Argentina. Os últimos se extinguiram há cerca de 8 mil anos. O animal que encontramos, ainda que não possamos precisar exatamente quando morreu, deve ter por volta de 16 mil anos de antiguidade", afirmou.