Filha de Izaura Dias da Silva e Manoel Dias das Neves, Chiquinha teve como irmãos; Vicente, Nininha, Veneranda, Luiza e João. Em sua adolescencia gostava de ajudar o marchante ''Tio Tilino'', de onde levava comida - ossos e fato de bode - para os cangaceiros. ''Eles (os cangaceiros) ficavam escondidos na serrota, na gruta chamada 'furna do padre', e alguns petrolandenses ajudavam por temer suas terríveis maldades'' lembra.
De acordo com dona Chiquinha, Lampião a chamava de ''Neguinha Mal Criada'', por ela responder aos seus 'cabras' sem pestanejar.
Esperta e trabalhadora, dona Chiquinha ajudava em casa de família, não injeitando nenhum trabalho para ganhar alguns vintéis, moeda da época.
Ainda muito jovem conheceu se apaixonou e casou com Inácio Veloso, policial que fazia parte da tropa do capitão Manoel Neto que perseguia o bando de Lampião. O matrimônio aconteceu na Igreja São Francisco de Assis, em Petrolândia. Após se casarem, o casal foi morar na famosa rua dos Cruz, a beira do rio São Francisco, na velha Petrolândia.
Foi uma vida difícil e de muita luta mais com dignidade soube educar e criar os oito filhos; Nicinha, Linha, Armando, Neza, Tera, Brígida, Peonha e Carlinhos. Forte, guerreira e com um coração cheio de amor, Chiquinha ainda adotou uma menina por nome de Valéria.
Em comemoração aos 100 anos de dona Chiquinha, uma missa foi celebrada no dia 28 de maio deste ano na Igreja São Francisco de Assis, em Petrolândia.
Familiares, amigos e admiradores compareceram a cerimônia celebrada pelo páraco Luiz.
As festividades do centenário de dona Chiquinha teve sequência com um jantar realizado no espaço de festas Mãe Finha, na Quadra 10, em Petrolândia.
O Blog de Assis Ramalho parabeniza dona Chiquinha e família pela bonita cerimônia de aniversário, desejando saúde para que possamos em 2017 registrar os 101 anos, se assim o bom Deus permitir.
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Redação do Blog de Assis Ramalho
Fotos: Assis Ramalho
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