General Mario Fernandes — Foto: Reprodução/Youtube
Por Camila Turtelli — Brasília - O GLOBO
Ex-número dois da Secretaria-Geral da Presidência, o general Mário Fernandes é apresentado nos relatórios da Polícia Federal como um dos líderes mais radicais na articulação do suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre Moraes.
O plano, denominado de "Punhal Verde e Amarelo", foi impresso por ele no Palácio do Planalto e previa, após os assassinatos, a instituição do "Gabinete Institucional de Gestão da Crise", que deveria ser ativado em 16 de dezembro de 2022. Fernandes, que foi um dos cinco presos na terça-feira, seria assessor estratégico neste gabinete que passaria a funcionar após a execução do plano. A defesa dele não se manifestou após a prisão.
"Se trata, de fato, de um dos militares mais radicais que integrava o mencionado núcleo militar, fato que foi ressaltado pelo colaborador Mauro César Barbosa Cid em seu acordo de colaboração premiada”, diz o relatório da PF.
Fernandes era secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência quando imprimiu, no Palácio do Planalto, o planejamento operacional do golpe. Segundo a PF, era ele quem organizava a operação para monitorar Moraes. De acordo com o Portal da Transparência, Fernandes tinha em 2022 cargo comissionado executivo “11.8”, o que corresponde atualmente a um salário de R$ 18.887. Além disso, ele é militar da reserva desde 2020. A remuneração militar bruta dele de agosto desse ano foi de R$ 33.223
O plano, denominado de "Punhal Verde e Amarelo", foi impresso por ele no Palácio do Planalto e previa, após os assassinatos, a instituição do "Gabinete Institucional de Gestão da Crise", que deveria ser ativado em 16 de dezembro de 2022. Fernandes, que foi um dos cinco presos na terça-feira, seria assessor estratégico neste gabinete que passaria a funcionar após a execução do plano. A defesa dele não se manifestou após a prisão.
"Se trata, de fato, de um dos militares mais radicais que integrava o mencionado núcleo militar, fato que foi ressaltado pelo colaborador Mauro César Barbosa Cid em seu acordo de colaboração premiada”, diz o relatório da PF.
Fernandes era secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência quando imprimiu, no Palácio do Planalto, o planejamento operacional do golpe. Segundo a PF, era ele quem organizava a operação para monitorar Moraes. De acordo com o Portal da Transparência, Fernandes tinha em 2022 cargo comissionado executivo “11.8”, o que corresponde atualmente a um salário de R$ 18.887. Além disso, ele é militar da reserva desde 2020. A remuneração militar bruta dele de agosto desse ano foi de R$ 33.223