O Partido Social Liberal decidiu nesta terça-feira, expulsar o deputado federal Alexandre Frota (SP). O parlamentar, terceiro deputado mais votado pelo PSL em São Paulo, recentemente fez críticas ao partido e ao governo de Jair Bolsonaro, também do PSL.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, a decisão foi tomada após uma reunião da executiva do partido realizada em Brasília. O presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), anunciou a decisão. De acordo com Bivar, a expulsão não acarretará na perda do mandato. Frota poderá permanecer como deputado em outra sigla.
O pedido, aprovado por nove votos, foi feito pela deputada Carla Zambelli (SP) e subscrito pelos deputados Caroline di Toni (SC), Bia Kicis (DF) e por Luiz Philippe de Orleans e Bragança (SP). O senador Major Olímpio apoiou o pedido do afastamento definitivo de Frota.
O argumento é de que Frota demonstrou infidelidade ao criticar o governo e colegas. A deputada Carla Zambelli também afirmou que a abstenção do parlamentar durante a votação do 2º turno da Previdência pode ser considerada uma traição ao partido.
O rompimento ocorreu após as indicações do parlamentar à Ancine serem vetadas pelo Planalto. Na última semana, Frota compartilhou uma reportagem que fazia críticas ao presidente Jair Bolsonaro e seus filhos.
O deputado ainda chegou a travar uma briga com o Major Olímpio, ao afirmar que o senador instalou uma "milícia de ex-PMs"no PSL. Irritado, Olímpio pediu por sua expulsão. Após a reunião que decidiu pela expulsão do deputado, o Major declarou estar satisfeito com o partido.
As informações são da Folha de S. Paulo