Ana Gleide, Carlos Francisco e Paulo Wilton (Fotos: Lúcia Xavier)
Na noite dessa terça-feira (15), foi realizada em Petrolândia, no auditório do Centro Cultural, reunião entre representantes do Cesvasf (Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco/Autarquia Belemita de Cultura, Desportos e Educação) e ex-alunos de cursos de extensão oferecidos pela Funeso/Faexpe/Parapanema no município. Os cursos foram encerrados após denúncia de tratarem-se de serem divulgados como cursos de nível superior, em ação cível do Ministério Público Federal (MPF), Regional Serra Talhada.
Com esta introdução, feita para ressaltar o procedimento difenciado do Cesvasf ao ser instalada no município, Ana Gleide, acompanhada na reunião por Carlos Francisco, procurador da instituição, e Valmir Pires, diretor do Cesvasf, apresentou ao público presente a instituição que poderá vir a oferecer a oportunidade de graduação aos ex-alunos da Funeso/Faexpe/Parapanema, para quem o sonho do diploma universitário virou pesadelo, com a ação cível do MPF, no mês de julho, determinar o encerramento dos cursos de extensão universitária contratados com intermediação da Faexpe.
Ana Gleide, também professora do Cesvasf, iniciou o repasse das informações que deveriam ser acompanhadas pela maioria, senão por todos, os interessados, tendo em vista as dúvidas poderem ser dirimidas na reunião e evitar possíveis desencontros na transmissão do que foi apresentado pela instituição. A professora estranhou o pequeno número de pessoas presentes. Na reunião, da qual Lúcia Xavier, ex-aluna Cesvasf e Funeso/Faexpe, participou como aluna e na reportagem para o Blog de Assis Ramalho, as poucas - diante do contingente envolvido - pessoas presentes no auditório do Centro Cultural foram informadas que o Cesvasf foi procurado pelo prefeito de Petrolândia, Lourival Simões, e houve reunião entre a prefeitura, a autarquia e os representantes das turmas dos cursos da Funeso/Faexpe/Paranapanema. Lúcia Xavier declarou - após facultada a palavra aos presentes - desconhecer a realização da reunião em que foram tratados assuntos de seu interesse e, inclusive, a convocação para a reunião com a Cesvasf não foi feita com a esperada antecedência, assim sendo, muitos outros alunos poderiam, também, não saber da realização do encontro.
O Cesvasf, como se disse, preparava-se para fechar definitivamente seu campus em Petrolândia e levar o material para a sede em Belém de São Francisco. Porém, após o pedido do prefeito Lourival Simões para que a instituição analise a situação dos alunos e, se houver viabilidade, apresente uma possível solução para o caso dos alunos. Com esse intuito, os três representantes da Autarquia Belemita receberam, na tarde de hoje, nas instalações da Biblioteca Municipal Barão de Mauá, alguns alunos que foram orientados a levar sua documentação comprobatória para análise e comparação das cargas horárias e matrizes curriculares. Poucos alunos apresentaram a documentação, a maioria de Administração. Segundo Ana Gleide, se a decisão fosse tomada naquele momento, ela diria não haver viabilidade de implantação de cursos superiores em outras áreas além de Administração. O número mínimo de alunos para justificar o investimento entre 30 e 40 mil reais para estruturar o campus na cidade é de 25 pessoas por turma.
Veja abaixo os detalhes repassados durante a reunião.