“Ao mesmo tempo em que a internet oferece mais visibilidade, muita gente acaba publicando e, portanto, existe muita coisa disponível. Assim, é mais difícil um leitor ser atraído por um texto que possa, a princípio, parecer estranho”, explicou Laub. “Se a pessoa tem talento ela rapidamente é reconhecida, mas a tecnologia não faz com que os escritores de hoje sejam melhores do que os de 50 anos atrás. A história muda e o leitor muda, mas sempre haverá uma seleção do que é bom ou ruim por parte do público”, completou o escritor e jornalista.
Verônica, por sua vez, entende que há, atualmente, um maior interesse do mercado editorial por novos escritores. Já Luisa acredita que uma maior abertura das editoras para novos nomes não muda a recepção do público. “Por mais que se publique, a recepção não é diferente. Mas isso já é bom, porque motiva o novo escritor, mesmo que seja um livro com baixa receptividade. A publicação não garante nada, mas já é um bom começo”, disse a jovem escritora, ganhadora de dois prêmios Sesc de Literatura, em 2010 e 2011.