Gusttavo Lima fez primeiro show após ter pedido de prisão revogado. Foto: Globo/ Felipe Martini/DivulgaçãoO cantor Gusttavo Lima, 35 anos, falou em honestidade e fazer o certo durante seu primeiro show após ter o pedido de prisão revogado pela Justiça. Ele se apresentou em Marabá, no Pará, na noite de sexta-feira, 27.
O artista é investigado pela Operação Integration, suspeito de participar de um esquema lavagem de dinheiro de jogos ilegais, e teve uma ordem de prisão preventiva decretada na segunda-feira, 23. Já na terça, 24, a decisão foi revogada pela Justiça de Pernambuco, onde corre o processo.
Gusttavo Lima, nome artístico de Nivaldo Batista Lima, estava fora do País quando o pedido de prisão foi decretado. Ele voltou ao Brasil na quarta, 25, para cumprir agenda de seu novo projeto, In Greece, gravado em um barco na região de Mykonos, mesma ilha grega onde ele celebrou seu aniversário de 35 anos.
No final do show em Marabá, o cantor fez um discurso aos fãs que estavam presentes no Festival Plus, onde se apresentou: “Faça o certo, o errado todo mundo já faz. Seja honesto. Quando o mundo ameaçar cair sobre o teu lado, a tua honestidade te salvará”.
“Seja certo, seja justo, seja honesto, para que quando tudo parecer desmoronar, só tua honestidade te salvará. Obrigada a cada um de vocês pelo carinho e pela presença”, continuou ele. O momento foi registrado por fãs e divulgado nas redes sociais.
Entenda o caso
Foi justamente a viagem à Grécia, mencionada acima, que chamou a atenção de investigadores na Operação Integration. Entre os convidados da festa de aniversário do sertanejo estavam os investigados José André e Aislla, donos da empresa de apostas Vai de Bet.
O casal usou a mesma aeronave que transportou Gusttavo para a Grécia e que fez na ida o trecho Goiânia-Atenas-Kavala e na volta, Kavala-Atenas-Ilhas Canárias-Goiânia. “Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa, evidenciando que a conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”, disse a juíza Andrea Calado da Cruz na decisão que levou ao pedido de prisão do cantor.
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