Nesta terça-feira, o IBGE divulgou que a economia brasileira voltou a acelerar e cresceu 0,8% no primeiro trimestre. A previsão é que o PIB (conjunto de bens e serviços produzidos pelo país) suba cerca de 2% este ano e, com isso, o Brasil deve chegar à oitava posição no ranking das maiores economias do planeta.
Confira, abaixo, em ranking animado preparado pelo GLOBO, como será a evolução das maiores economias mundiais nos próximos anos, segundo estimativas do FMI.
A previsão do FMI é que o PIB brasileiro cresça 2,2% este ano e, ao fim de 2024, some US$ 2,331 trilhões - ultrapassando a Itália, cuja economia terá um tamanho de US$$ 2,328 trilhões. Assim, o Brasil, que tinha voltado ao grupo das 10 maiores economias do planeta em 2023, vai avançar mais uma casinha em 2024.
A Índia, por sua vez, deve ultrapassar a Alemanha como terceiro maior PIB do mundo em 2027. As projeções do FMI foram divulgadas em abril.
Pelas estimativas do Fundo, o Brasil seguirá como oitavo no ranking global de maiores economias até 2029, último ano para o qual o Fundo traça projeções.
Consumo e investimentos
No primeiro trimestre de 2024, o PIB brasileiro foi puxado pela alta dos investimentos e do consumo das família, considerando a demanda. Pelo lado da oferta, o crescimento do setor de serviços - que responde por cerca de 70% do PIB - e o salto na agropecuária impulsionaram a atividade econômica.
Estimativas apontavam para aumento de 0,7%, segundo projeções compiladas pela Bloomberg.
A combinação de queda dos juros, mercado de trabalho pujante, pagamentos de precatórios e reajuste de benefícios vinculados ao salário mínimo e continuidade de programas de transferência de renda ajudou a impulsionar a renda e, consequentemente, o consumo das famílias.
A alta foi de 1,5% no primeiro trimestre, ante os últimos três meses de 2023. Ante o primeiro trimestre do ano passado, o crescimento foi de 4,4%.
Já os investimentos (a formação bruta de capital fixo, a FCBF) cresceram 4,1% em relação aos três últimos meses de 2023, com o aumento na importação de bens de capital (máquinas e equipamentos), do desenvolvimento de software e da construção civil.
Força da demanda doméstica