No entender dos atingidos, quem causou o problema tinha obrigação de resolver, mas a Chesf só agia mediante pressão. Naquele dia 05 de dezembro, aqueles homens simples do campo, entraram na sala de reunião dispostos a ensinar à CHESF, de uma vez por todas, como resolver os problemas causados pela hidrelétrica, que nenhum deles havia pedido para ser instalada.
Não havia novidade na pauta, afinal, ela vinha sendo debatida por uma década. Faltava apenas definir critérios , prazos e operacionalização das propostas. A reunião, iniciada no final da tarde, se estendeu até às onze da noite. Após exaustiva discussão, praticamente tudo foi aprovado. Exceto três reivindicações, as principais. Não houve acordo. Deu-se por encerrada a reunião. O representante do Ministério seguiu para Paulo Afonso, de onde embarcaria na manhã seguinte de volta à Brasília.