Autarquia conta hoje com apenas 1,3 mil servidores
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGISP) formalizou no último dia 2, por meio de publicação no Diário Oficial da União (DOU), a autorização para que a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) realize concurso público, no prazo de seis meses. Deverão ser oferecidas 502 vagas e, apesar de a quantidade parecer significativa, é considerada insuficiente para compor o quadro de servidores.
Quem faz essa avaliação são os próprios servidores da autarquia, que têm atribuições acima do normal, no dia a dia, pelas condições de trabalho que encaram. A promessa, em anos anteriores, era de que o desfalque de pessoal deixaria de ser um problema.
A Lei nº 11.907/2009 previa a criação de 3,1 mil cargos para a Funai. Porém, o que houve foram dois concursos, um em 2010 e outro em 2016, que abriram 967 vagas.
De acordo com relatório do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Distrito Federal (Sindisep-DF), ao qual a Agência Brasil teve acesso e que foi apresentado à equipe de transição do governo federal, a autarquia conta, atualmente, com cerca de 1,3 mil servidores.
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