O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta quinta-feira a cassação do mandato do prefeito de Brusque (SC), Ari Vequi (MDB), por considerar que ele foi beneficiado pela atuação do empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, nas eleições municipais de 2020.
O vice-prefeito, o pastor Gilmar Doerner (Republicanos), também foi cassado pela decisão. Os dois e Hang ainda ficam inelegíveis por oito anos, contados a partir de 2020. A defesa do prefeito informou que irá recorrer.
O presidente Jair Bolsonaro ao lado de Jorge Seif e Luciano Hang, durante campanha em 2022 — Foto: Divulgação
A decisão foi tomada por cinco votos a dois. Prevaleceu a posição do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que considerou que houve abuso econômico, devido a uma série de vídeos publicados por Hang com críticas aos adversários de Vequi, parte deles com a utilização da estrutura da Havan.
— Enquanto pessoa física, o empresário Luciano Hang pode votar, e deve votar, em quem ele bem entender, pode defender a candidatura que ele bem entender, pode criticar os demais partidos. Isso não está em discussão. O que não é possível é colocar a força de sua empresa, com claro abuso do poder econômico, em detrimento de uma candidatura, e a favor de outra candidatura — afirmou Moraes.
A decisão foi tomada por cinco votos a dois. Prevaleceu a posição do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que considerou que houve abuso econômico, devido a uma série de vídeos publicados por Hang com críticas aos adversários de Vequi, parte deles com a utilização da estrutura da Havan.
— Enquanto pessoa física, o empresário Luciano Hang pode votar, e deve votar, em quem ele bem entender, pode defender a candidatura que ele bem entender, pode criticar os demais partidos. Isso não está em discussão. O que não é possível é colocar a força de sua empresa, com claro abuso do poder econômico, em detrimento de uma candidatura, e a favor de outra candidatura — afirmou Moraes.