Nesta quarta-feira (04), é celebrado o Dia Mundial do Braille. Na oportunidade, o Blog de Assis Ramalho e Web Rádio Petrolândia presta homenagem póstuma a professora e intérprete de braille e Libras, Lúcia Barros, falecida no dia 20 de janeiro de 2017. Relembre aqui > Petrolândia: Sepultamento do corpo da profª Lúcia Barros comove familiares, amigos, alunos e colegas de profissão
4 DE JANEIRO
Dia Mundial do BrailleAumentar a consciencialização sobre a importância do braile como meio de comunicação para pessoas cegas ou com baixa visão foi o objetivo principal da criação da efeméride. O Sistema Braile nasceu na França, em 1825, por Louis Braille, e de lá para cá continua sendo usado em todo o mundo por pessoas com deficiência visual.
Trata-se da representação tátil de símbolos alfabéticos e numéricos que possibilitam a escrita e leitura, através da combinação de 1 a 6 pontos entre si. É lido da esquerda para a direita, com uma ou ambas as mãos e tradicionalmente escrito em papel relevo. Por ser uma linguagem universal, pode ser adaptado a diversos alfabetos. Além de livros e publicações especializadas, é possível encontrar informações no sistema braile em elevadores, museus, cardápios de restaurante, entre outros.
No Brasil, o método foi introduzido por José Álvares de Azevedo, idealizador da primeira escola para o ensino de cegos no Brasil, o Imperial Instituto de Meninos Cegos – o atual Instituto Benjamin Constant. No dia 8 de abril, aniversário de José Álvares de Azevedo, é comemorado o Dia Nacional do Braille.
Além de pioneira na educação para cegos, o IBC foi responsável pela produção dos primeiros livros em braile no país. E o Sistema Braile continua sendo valorizado no Instituto Benjamin Constant, não só na alfabetização de crianças. A gráfica do IBC, por exemplo, produz material para diversas instituições. Em 2020, foram mais de dois milhões de folhas impressas em braile e milhares de materiais especializados distribuídos para todo o Brasil. Vale ressaltar, ainda, a realização do primeiro estágio supervisionado de revisor de braile e a avaliação de quase 300 livros para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em ações desenvolvidas pelo Departamento Técnico-Especializado (DTE).
Blog de Assis Ramalho