O policial militar que matou a esposa, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, e atirou em colegas de farda do 19º Batalhão, com sede no Pina, Zona Sul da capital, na manhã desta terça-feira (20), teria enviado uma mensagem à mãe relatando que fez "besteira". A informação foi dada por uma prima dele à TV Jornal.
"Ele mandou mensagem para a mãe dele dizendo que fez besteira e que iria se entregar", contou a mulher, que preferiu não se identificar.
O policial foi identificado como Guilherme Barros, soldado lotado no 19º Batalhão.
A todo instante, policiais militares e outros profissionais de segurança, além de parentes das vítimas, chegam ao 19º Batalhão.
Segundo a Polícia Militar de Pernambuco, o soldado matou a tiros a esposa, identificada como Cláudia Gleice da Silva, de 33 anos, dentro de casa e, em seguida, chegou atirando no 19º Batalhão.
Quatro colegas de farda foram baleados - o tenente Wagner Souza morreu na hora. Depois, o policial se matou.
Um sargento baleado de raspão na cabeça foi levado para o Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife. O ferimento não foi invasivo e foi feita uma sutura. Ele já recebeu alta.
Uma major e um cabo do 19° Batalhão foram encaminhados ao Hospital Português. "Até este momento, a Instituição não tem autorização para divulgar o estado de saúde dos pacientes", informou a assessoria da unidade de saúde.
Mas a Polícia Militar informou, em nota, que a major Aline Maria Lopes dos Prazeres Luna passou por cirurgia e está na UTI. Já cabo Paulo Rebelo, ferido no ombro, encontra-se internado para avaliações médicas.
Amigos e familiares da major, identificada como Aline Maria Lopes dos Prazeres Luna, fazem um apelo por doações de sangue (de qualquer tipo). Quem puder doar, deve se dirigir ao HIENE, na Rua Tabira, no bairro da Boa Vista, no Recife.
A Polícia Militar de Pernambuco informou, em nota, que "todos os fatos ocorridos na sede do batalhão serão apurados através de Inquérito Policial Militar, enquanto a morte da esposa do soldado Guilherme será apurada pela Polícia Civil".
Raphael Guerra
JC Online