O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alegou que o auxílio emergencial dado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) foi aprovado até dezembro como medida para garantir a reeleição.
Ele participou de transmissão ao vivo no Facebook com o deputado federal André Janones (Avante-MG) na manhã deste sábado (13) e garantiu que o pagamento será mantido em 2023, caso ele seja eleito.
"Enquanto não acabar com a fome e a miséria não pode acabar com o auxílio emergencial. Você pode inclusive criar uma convulsão nesse país se tirar o pouquinho de possibilidade que esse povo tem", afirmou Lula. "Não há como tirar o benefício sem que a gente recupere a economia brasileira, sem gerar emprego, sem resolver a fome."
Em entrevista ao canal 'Cara a Tapa', no Youtube, neste sábado (13), o presidente Jair Bolsonaro (PL) esclareceu o episódio envolvendo um encontro da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, com a esposa do assassino confesso de Daniela Perez, Guilherme de Pádua.
"Fomos convidados, era um domingo, eu gosto de descansar [...] ela (Michelle) falou que gosta do pastor Valadão, fomos lá na igreja", disse o presidente.
"Conversei com a Michelle, depois que saiu a notícia. Ela tirou 100 fotografias, sem saber quem eram as pessoas. Parece que veio de uma blogueira isso aí, falei com meu advogado, para ver o que fazer. Não gosto de processar. Pelo que fiquei sabendo, o Guilherme de Pádua não esteve na igreja. Não sei nem quantos membros tem (a igreja), mas deve ter milhares em todo o Brasil".
O presidente reforçou que pretende processar quem deu origem à notícia. "O certo é, coisa rara, processar essa jornalista", disparou.
JC Online