Com o lema "Pelo bem do Brasil", o presidente Jair Bolsonaro (PL) oficializará a candidatura à reeleição no Rio de Janeiro, seu berço político. A convenção ocorrerá no próximo domingo no Maracanãzinho, às 11h22, com simbolismos em referência ao 22 do partido e à vestimenta dos participantes orientados a comparecer de verde e amarelo ao local. O credenciamento gratuito poderá ser feito pela plataforma Sympla até 21 de julho. Essa é uma das primeiras convenções nacionais, prazo para os partidos definirem oficialmente seus candidatos e que ocorre no período de 20 de julho a 5 de agosto.
A menos 76 dias das eleições, Bolsonaro e a equipe concentram forças no fechamento de acordos ainda indefinidos nos maiores colégios estaduais do país e pretendem ultrapassar o petista Luiz Inácio Lula da Silva até o meio de agosto. O foco é a região Sudeste, que concentra 42,64% do eleitorado nacional, contando ainda com o impulso da recente vitória governista com a aprovação da PEC das Bondades. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que, mais uma vez, a maior parte do eleitorado brasileiro é composta por mulheres e, por isso, o presidente tem sido aconselhado pelo comitê de campanha a aumentar a ofensiva, acenando ao público feminino, onde não é popular.
Em São Paulo, principal colégio eleitoral, que concentra 22,16% de todos os eleitores, o candidato de Bolsonaro ao governo é o ex-ministro Tarcísio Freitas (Republicanos). O palanque foi fortalecido após o PSD declarar no começo do mês que vai apoiar a candidatura, tendo o ex-prefeito de São José dos Campos Felício Ramuth (PSD) como vice na chapa. Porém, Gilberto Kassab, presidente nacional da sigla, defende que o partido se mantenha neutro na disputa presidencial, mas entre Lula e Bolsonaro, deve apoiar o petista. A aposta de Bolsonaro está em maior exposição com a campanha de Tarcísio e, consequentemente, ampliar a base eleitoral. No Senado, o recuo do apresentador José Luiz Datena (PSC), causou disputa interna pela vaga, tendo como possíveis candidatos a deputada Carla Zambelli (PL-SP), o deputado Marco Feliciano (PL-SP) ou o ex-ministro Marcos Pontes (PL).
O fator Minas