Lázaro Barbosa foi morto em 28 de junho após entrar em confronto com policiais militres
As buscas por Lázaro duraram 20 dias e mobilizaram cerca de 300 homens e mulheres das forças de segurança do DF e de Goiás. Drones de alta tecnologia, helicópteros com visão noturna, câmeras com sensor de calor e cães farejadores foram alguns dos métodos utilizados na tentativa de captura do serial killer. Após cometer a chacina, o assassino deu início a uma sequência de fugas e crimes: fez reféns, baleou três pessoas em Cocalzinho (GO), roubou carros e invadiu chácaras para cometer furtos.
Lázaro desafiava a polícia. Crescido e acostumado a viver em área de mata, o baiano conseguia se safar e se esconder facilmente em grutas, montanhas e córregos. Foram dias de uma caçada intensa, que fez com que alguns moradores de Águas Lindas, Cocalzinho e dos distritos de Edilândia e Girassol abandonassem suas casas por medo. Lotado na Superintendência de Segurança do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o tenente-coronel Edson contou, ao Correio, que pediu autorização a Caiado para participar da operação uma equipe de oito policiais das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) de Goiânia.