A informação foi confirmada ao g1 Minas pelo filho de Olímpio, o estudante Leo Jhones Gomes Pinto, 32, que recebeu a confirmação da Polícia Civil nesta terça-feira (7). Ele, a mãe e os dois irmãos vão ao IML de Belo Horizonte ainda nesta terça para pegar o laudo de identificação.
"A gente fica aliviado, é um alívio porque foram quase quatro anos de espera. É uma mistura de alívio e tristeza, mas é um ciclo que se acaba porque a gente vivia na expectativa", disse Leo à reportagem.
A Polícia Civil confirmou a identificação, que se deu por meio de exame de DNA. Seu corpo foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros em abril deste ano.
O rompimento da barragem, em 25 de janeiro de 2019, deixou 270 pessoas mortas. Quatro continuam desaparecidas após mais de três anos e quatro meses (veja mais abaixo).
Olímpio e mais quatro colegas de trabalho estavam no nono andar da barragem quando a estrutura se rompeu.
Ele deixou a mulher, com quem era casado havia mais de 30 anos, e três filhos.
A Comissão dos Não Encontrados, que representa familiares de vítimas, postou uma mensagem com as "mais sinceras condolências aos familiares" da "joia encontrada".
Quatro desaparecidos
Veja quem são as quatro pessoas que seguem desaparecidas:
Maria de Lurdes da Costa Bueno, Nathália de Oliveira Porto Araújo, Tiago Tadeu Mendes da Silva e Cristiane Antunes Campos estão entre as 270 pessoas mortas na tragédia, mas ainda não foram encontrados. — Foto: Arquivo pessoal / arquivo g1