Principal rota de fuga na guerra da Ucrânia, Lviv foi atacada pela primeira vez nesta sexta-feira (18/3). Assustou o mundo. A proximidade com a Polônia, país integrante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), preocupa, porque se o ataque seguir e de alguma forma atingir alvos de nações amigas da Ucrânia, mesmo que não intencionalmente, isso pode fazer o conflito escalar dramaticamente.
Além de rota de fuga, Lviv se tornou uma das principais cidades de refúgio de ucranianos que saíram do epicentro do conflito. Várias embaixadas mudaram a sede para lá. O bombardeio mostra como o Exército russo tem avançado rumo ao oeste ucraniano.
A Rússia fez a primeira sinalização formal de que um acordo de cessar-fogo pode ocorrer em breve. A guerra, iniciada em 24 de fevereiro, tem deixado um rastro de destruição na Ucrânia. Um acordo estaria “no meio do caminho”.
Na Organização das Nações Unidas (ONU), a Rússia subiu o tom contra as denúncias relacionadas ao uso de armas químicas: desmentiu as informações e acusou os Estados Unidos de financiarem o desenvolvimento desse tipo de arsenal.
No mundo político-diplomático, o Brasil entrou na pauta. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, citou o país como exemplo de “não submisso” aos Estados Unidos, ao lado de China, Argentina, Índia e México.
E os norte-americanos fizeram mais um alerta. Os Estados Unidos classificaram como “preocupante” a aproximação entre a Rússia e a China, e o presidente dos EUA, Joe Biden, advertiu o líder chinês, Xi Jinping, em longo telefonema, sobre possíveis “consequências” caso apoie militarmente a Rússia. O posicionamento ocorre após rumores de que Pequim estaria ajudando Moscou na guerra contra a Ucrânia.