Foto: Assis Ramalho/BlogAR
O governo de Pernambuco informou que possíveis mudanças no plano de convivência com a covid-19 devem ser anunciadas nesta terça-feira (1º). Com uma redução da maioria dos indicadores da pandemia no Estado, a expectativa é que seja divulgada flexibilização das restrições. Estão proibidos eventos e festas, independentemente da quantidade de pessoas, até essa terça-feira (1º), quando acaba o Carnaval.
"De fato, há uma expectativa que a gente tenha uma melhora contínua desses indicadores (da covid-19). Se isso acontecer, teremos um plano de convivência mais flexível, que poderá permitir grandes eventos", disse André Longo durante coletiva de imprensa na última quinta-feira (24). Os números atuais da pandemia no Estado têm mostrado um comportamento de queda, após ter atingido um auge de casos entre janeiro e o início deste mês. Na última semana epidemiológica, entre os dias 13 e 19, o Estado notificou 593 casos de síndrome respiratória aguda grave (srag). Desse total, 217 tiveram resultado confirmado para covid-19. Isso representa, respectivamente, uma redução de 39,7% e de 92,6%, em comparação com a semana anterior, de 6 a 12 de fevereiro.
Além disso, a taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva (UTI) está abaixo de 60%. Outro detalhe é que o painel de leitos atualizado pela Secretaria de Planejamento e Gestão de Pernambuco mostra que não há mais fila de espera por vagas de UTI nem de enfermaria.
"Obviamente que há uma expectativa do setor cultural, do setor de turismo, pela retomada do plano de convivência. Isso é até natural. Obviamente que a gente sempre tem dito que o comitê de enfrentamento tem feito essa análise à luz dos dados, de forma proporcional ao que os números mostram." O secretário reforçou ainda que Pernambuco é hoje é um dos Estados com mais medidas restritivas para o enfrentamento à covid-19. "Mais de uma dezena dos Estados estão sem restrição alguma neste momento. Nós prezamos fortemente pela responsabilidade sanitária. É natural que a gente tenha uma flexibilização com a melhora dos números nas próximas semanas", acrescentou Longo.
Por Cinthya Leite - Jornal do Commércio