Uma ação ajuizada em 2019 na 3ª Vara Federal da cidade mineira apura se Adélio Bispo de Oliveira, que esfaqueou o mandatário na altura do intestino, agiu a mando ou em parceria com terceiros.
Segundo a Advocacia-Geral da União, por 3 votos a 1, o colegiado negou o mandado de segurança pleiteado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que contestava medidas de busca e apreensão determinadas pela Justiça contra advogados particulares que se apresentaram para defender Adélio. Entre elas, a quebra do sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que representou Adélio no caso, além do acesso aos dados de empresas das quais Zanone é sócio.
O advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, comentou a decisão judicial. Ele disse que a morte do presidente foi "encomendada" e que, agora, a Polícia Federal poderá prosseguir com as investigações, valendo-se de recursos diversos. Por exemplo, a análise de imagens de câmeras que mostrariam o encontro de pessoas que contrataram os advogados particulares e celulares apreendidos poderão ser analisados.