O presidente Jair Bolsonaro foi a pé ao encontro de apoiadores neste domingo, 24, em Brasília, após sobrevoar uma carreata pró-governo na capital federal. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o deputado Hélio Lopes (PSL-RJ), acompanharam o presidente.
O presidente tirou fotos com alguns deles e não usava máscara de proteção, apesar da obrigatoriedade na cidade. Antes de ir ao ato, Boslsonaro fez um sobrevoo de helicóptero pela Esplanada dos Ministérios, onde ocorreu uma carreata pró-governo. Todas as seis faixas que levam à Praça dos Três Poderes foram ocupadas.
A manifestação já estava marcada e tem a participação de youtubers pró-governo, que estiveram com o presidente no sábado. Bolsonaro compartilhou em seu Facebook imagens aéreas da movimentação em Brasília.
Diferente de outras manifestações ocorridas nos últimos finais de semana, o esquema de segurança desta vez foi mais reforçado e os manifestantes não conseguiram ficar na grade de frente ao Palácio do Planalto, onde normalmente têm tido contato mais próximo com Bolsonaro nos últimos atos. Os participantes do protesto ficaram na grade que fica na Praça dos Três Poderes, mais distante do Planalto.
Geni Leal, aniversaria neste domingo, 24 de maio/ 2020 [tia deste Blogueiro], recebe os 'parabéns para você nesta data querida', através do Blog de Assis Ramalho.
A Clínica Mais Saúde, localizada na Avenida Cônego Frederico, em Tacaratu, informa atendimento da próxima semana, de segunda a sexta-feira [de 25 a 29/05/2020]; confira acima!
A Clínica Mais Saúde realiza Exames Laboratoriais de segunda a sexta-feira (veja abaixo).
A Clínica Mais Saúde realiza Exames Laboratoriais de segunda a sexta-feira (veja abaixo).
A Clínica Mais Saúde, localizada em Petrolândia na Av Auspício Valgueiro de Barros, em frente a Escola Delmiro Gouveia, informa atendimento da próxima semana, de segunda a sexta-feira, de 25 a 29 de maio de 2020; confira acima!
A Clínica Mais Saúde realiza Exames Laboratoriais de segunda a sexta-feira (veja abaixo).
O Secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, deixa oficialmente o cargo no Ministério da Saúde nesta segunda-feira, confirmando decisão tomada em 14 de abril, pouco antes da demissão de Henrique Mandetta do comando da pasta.
A pedido do ex-ministro, Oliveira concordou em permanecer na função durante a transição, mas havia acertado com o então ministro Nelson Teich sua saída, logo após as férias. O epidemiologista retornará a sua função de servidor do Hospital das Forças Armadas - HFA.
Wanderson de Oliveira foi o principal formulador da política de combate ao coronavírus da gestão Mandetta. Ao lado do então ministro, foi responsável pela rotina de acompanhamento da epidemia e pela padronização da orientação a estados, municípios e à população em geral, que ficou documentada nos Boletins Epidemiológicos expedidos pelo
Tornou-se o porta-voz da pasta, ao lado do secretário executivo, João Gabbardo dos Reis, na primeira fase da propagação da doença, assumindo comunicação diária com a população por meio de coletivas de imprensa.
Desde a saída de Mandetta, seu sucessor, Nelson Teich, e agora o interino, general Pazuello vem promovendo a substituição de vários servidores do Ministério da Saúde por quadros militares. Já passam de 12 os representantes das forças armadas em funções diretas e de comando, ao lado de Pazuello. Ainda não há informações sobre quem assumirá a tarefa de Wanderson Oliveira.
O atendimento aos jornalistas durante as entrevista coletivas tem sido feito por Eduardo Macário, Diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não-Transmissíveis.
Dona Maria segura placa para mostrar que vence a Covid-19 em Nova Granada — Foto: Arquivo
PessoalAos 94 anos, Maria da Mata Mussi comemora ao lado dos familiares o fato de ter superado o novo coronavírus. Moradora de Nova Granada (SP), a idosa é portadora de pressão alta, diabetes, faz tratamento contra câncer de pele e tem marcapasso.
A recuperação dela era uma incógnita para os médicos que a trataram durante os sete dias que permaneceu internada no Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP). Contudo, a aposentada não precisou sequer ser entubada e pôde retornar para casa, onde cumpriu 14 dias de isolamento.
Em entrevista ao G1, a advogada Mariana Eleodoro Mussi contou que a avó viajou em janeiro a São Paulo para fazer tratamento contra o câncer de pele no Hospital das Clínicas. Contudo, as consultas foram desmarcadas por conta da pandemia de Covid-19, e a idosa permaneceu hospedada na casa de um parente.
“Em abril, ela começou a ficar doente, a sentir falta de ar e a tossir. Então, minha tia a levou em um Pronto-Socorro da Barra Funda. Os médicos disseram que era suspeita de coronavírus e colheram o material dela no dia 28 de abril”, relembra a neta de 27 anos.
Dois dias depois, Maria precisou ser levada para o hospital campanha do bairro Anhembi-Morumbi. O resultado do teste rápido ficou pronto em 1º de maio e deu negativo para Covid-19. No entanto, a idosa precisou de oxigênio, porque os médicos constataram que a saturação dela estava baixa.
Preocupada com a possibilidade de o quadro da aposentada piorar, a família decidiu trazê-la a Rio Preto. Ao chegar no município do interior de São Paulo, Maria foi levada ao Hospital de Base e fez outro exame. O resultado, dessa vez, foi positivo para Covid-19.
“Ficados desesperados com a notícia. Vemos tantos exemplos de pessoas mais novas que perderam a vida, e a minha avó tem marcapasso, diabetes, hipertensão, câncer de pele e 94 anos de idade. Até os médicos não acreditavam na recuperação dela”, afirma a advogada.
Maria ficou internada do dia 1º até 8 de maio. Os médicos refizeram todos os exames e decidiram que ela poderia retornar para a casa. Ao chegar no imóvel da família, ela precisou ficar isolada durante 14 dias.
“O isolamento acabou no dia 21 de maio. Ela refez o exame e deu negativo para Covid-19”, afirma a neta, que complementa:
“Foi a melhor sensação poder tê-la de volta conosco. Minha avó foi realmente uma guerreira. Atualmente ela está bem, comendo e andando. Os médicos acreditavam que ela teria dificuldades para andar pelo fato de ter um desgaste no quadril e por ter ficado muito tempo deitada, mas ela já pegou o andador e começou a caminhar no segundo dia. Está super lúcida".
Casos em Nova Granada
Até a noite deste sábado (23), Nova Granada contabilizava três casos confirmados de coronavírus e uma morte causada pela Covid-19. Ao todo, quatro pessoas estão curadas da doença – incluindo a Dona Maria. Não há casos suspeitos sendo investigados na cidade.
Talvez seja inevitável adiar eleições municipais, diz Barroso ao Correio - Confira a entrevista completa:
O novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, assume o cargo nesta segunda-feira num momento recheado de incertezas, no qual é impossível dizer até mesmo a data em que o país terá eleições municipais. “Quem vai bater o martelo são os sanitaristas”, diz ele, prevendo a decisão a esse respeito para o fim da primeira quinzena de junho, em conjunto com o Congresso. Da sua parte, Barroso resiste a adiar as eleições e não coloca a prorrogação de mandatos no radar. “A prorrogação de mandato é antidemocrática em si, porque os prefeitos e vereadores que lá estão, foram eleitos por um período de quatro anos. Faz parte do rito da democracia a realização de eleições periódicas e o eleitor ter a possibilidade de reconduzir ou não seus candidatos”, diz. Ocupante de uma das 11 cadeiras o Supremo Tribunal Federal (STF), Barroso é um magistrado de opiniões fortes e popular entre seus pares, juristas e na sociedade em geral. Ele explica que eventual prorrogação de mandatos, caso as eleições sejam adiadas para além deste ano, não encontra respaldo na Constituição. Mas que poderia ser autorizada, em caráter excepcional, por emenda aprovada pelo Congresso.
As incertezas extrapolam o calendário eleitoral, assim como as preocupações do TSE. Barroso tem, pela frente, a missão de conduzir a apreciação de processos contra o presidente Jair Bolsonaro que tramitam na Corte Eleitoral. Nesta entrevista, concedida na última sexta-feira, ele avisa que “seguirá a ordem cronológica”, ou seja, o que estiver pronto para ir a julgamento será pautado. Na conversa, o ministro transparece que a pandemia deixa recheado de incertezas o futuro de gestores públicos, que desprezam a ciência ao dizer que “a adoção de uma política pública de eventual distribuição de um medicamento que não tenha chancela da comunidade médico-científica e nem de pesquisas clínicas, acho que pode, sim, gerar responsabilidade”, diz ele, sem citar especificamente o caso da inclusão da cloroquina nos protocolos do Ministério da Saúde para atendimento aos pacientes de covid-19. As preocupações de Barroso, porém, extrapolam a esfera eleitoral. Ele acompanha, por exemplo, o clima de radicalização com um olhar de que é preciso exorcizar alguns demônios nas manifestações antidemocráticas que têm tomado conta de setores da política brasileira. “Eu vejo um país em que discursos radicais vindos de lugares diferentes liberaram alguns demônios que, em uma democracia, devem ficar bem guardados. Demônios da radicalização, da intolerância e da violência, esses são inaceitáveis”, diz. A seguir os principais trechos da entrevista:
O senhor terá o desafio de conduzir as eleições em meio à pandemia. É favorável ao adiamento?
Eu não desejaria ter que adiar. O prazo das eleições está previsto na Constituição e penso que elas são um ponto vital para a democracia. Porém, nós não podemos fechar os olhos à realidade. Existe uma pandemia no mundo, ela atingiu o Brasil e a curva, neste momento, ainda é uma curva ascendente. Se, até meados de junho, a situação continuar semelhante à que se encontra hoje, talvez seja inevitável a necessidade de se adiar as eleições. Mas a minha primeira vontade não é adiar. Se for inevitável, que seja pelo prazo mínimo. Eu já fiz uma intervenção informal com presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para afinarmos as nossas posições e termos um discurso unificado sobre a eventual necessidade de adiamento.
Então, o critério seria o achatamento da curva no Brasil para adiar ou não as eleições?
Essa é uma questão interessante, porque embora dependa do Congresso, porque é preciso uma emenda à Constituição, depende do TSE. Nós precisamos ter condições técnicas de realizar as eleições. Quem vai bater o martelo são os sanitaristas, que vão nos dizer se e quando é seguro realizar uma eleição dessa amplitude com mais de 140 milhões de eleitores sem trazer riscos à população. Nós vamos ouvir a ciência e a recomendação médica, procurando fazer o melhor possível dentro do contexto e com diagnóstico que eles nos fornecerão.
Como o senhor vislumbra a campanha eleitoral em meio a esse cenário de pandemia, com as pessoas com medo de ir à rua?
Nós temos etapas. Temos o primeiro momento, que são as convenções partidárias — cujo prazo é até 5 de agosto e que já envolveriam algum grau de aglomeração. Talvez seja viável fazer isso por videoconferência, embora seja relativamente complexo. Em 15 de agosto, teria início a campanha. A verdade é que em outros tempos, a campanha era feita essencialmente de corpo a corpo nas ruas, em comícios que exigiam muito contato e aglomeração. Hoje em dia, o perfil das campanhas mudou, sobretudo com o papel da televisão e das redes sociais, de modo que o corpo a corpo e aglomeração se tornaram um pouco menos importantes. É possível imaginar uma campanha feita via redes sociais, via televisão. Seja como for, nós só vamos poder deflagrar esse processo quando algum grau de contato social for possível. Por isso, estamos aguardando o momento certo para bater o martelo.
Se as eleições forem adiadas para depois de 2020, teremos uma extensão dos mandatos atuais?
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Precisamos avaliar como está a curva da doença para tentarmos programar o futuro. Mas a verdade é que a grande característica da pandemia que estamos vivendo é a indefinição, a imprevisibilidade. Caso seja preciso adiar, desejaríamos que fosse por apenas algumas semanas. Talvez para meados de novembro, ou no início de dezembro. Ou ainda fazer o primeiro turno em 15 de novembro e o segundo, em 4 de dezembro. Faremos tudo que for possível para evitar a prorrogação de mandato. Se isso se impuser como uma coisa inevitável, o que eu espero que não aconteça, seria uma prorrogação pelo prazo mínimo, porque há muitos problemas de ordens diversas em uma prorrogação de mandato.
A Constituição autoriza a prorrogação de mandato?
A Constituição não prevê e, na redação atual, não autoriza. Na verdade, a prorrogação de mandato é antidemocrática em si, porque os prefeitos e vereadores que lá estão foram eleitos por um período de quatro anos. Faz parte do rito da democracia a realização de eleições periódicas e o eleitor ter a possibilidade de reconduzir ou não seus candidatos. Portanto, pela Constituição, não é possível prorrogar mandatos. Mas, evidentemente, em situações extraordinárias como essa pandemia, pode haver um motivo de força maior que leve o Congresso a contemplar essa possibilidade. Eu verdadeiramente espero que não aconteça em hipótese alguma.
Por enquanto, a hipótese mais viável é adiar o pleito para o fim do ano, mantendo os mandatos dentro dos quatro anos?
O plano A é não adiar. O plano B é adiar talvez para 15 de novembro. O plano C é o primeiro domingo de dezembro. Se nós conseguirmos realizar as eleições no começo de dezembro, a gente consegue dar posse em 1º de janeiro, como prevê a Constituição. O que todos nós somos contra — e eu tive a possibilidade de conversar sobre isso com os presidentes da Câmara e do Senado — é de cancelar o pleito para fazer com que as eleições municipais coincidam com as eleições gerais de 2022. Essa é uma ideia ruim por muitas razões. A primeira é a razão democrática. Você não pode prorrogar mandatos à luz da Constituição porque esses prefeitos e vereadores foram eleitos por quatro anos. Portanto, o direito de se conduzir ou não essas pessoas pertence ao eleitor. E, de princípio, não é possível alterar isso. Prorrogar mandato é um problema de natureza constitucional. Não será totalmente errado se houver um motivo de força maior reconhecido pelo Congresso que preveja uma nova data. O segundo motivo, que o eleitor vai ter que votar em sete candidatos para sete cargos públicos simultâneos. É muita informação, é confuso e o eleitor vai ter dificuldade de fazer escolhas adequadas para sete cargos ao mesmo tempo. Em terceiro lugar, a pauta de uma eleição nacional é bastante diferente da pauta de uma eleição municipal. Na eleição geral (nacional), você está discutindo sistema econômico, está discutindo como tratar o sistema de saúde. Já em uma eleição municipal, você está discutindo transporte urbano, recolhimento de lixo, questões locais. Se você faz as duas eleições coincidirem, ou você vai municipalizar a presidencial ou vai nacionalizar a municipal. Vai haver uma inevitável perda para o debate público. Outra questão é que nas eleições municipais de agora, já estamos esperando 750 mil candidatos para prefeitos e vereadores em 5.600 municípios brasileiros. Se você coincide as eleições, você acresce a esses números todos os da eleição nacional: presidente, governador, deputados federais, estaduais, distritais e candidatos a senador. Você vai criar um inferno gerencial para a Justiça Eleitoral ter que administrar todos esses candidatos ao mesmo tempo, tendo que lidar com a Lei da Ficha Limpa. A Justiça Eleitoral não teria condições de decidir a maioria das impugnações antes das eleições. Aí, teria que anular eleições em caso de irregularidades. Não penso ser uma boa ideia que elas coincidam. Seja como for, esse é um debate político a ser travado no Congresso. O que eu considero ilegítimo é quem foi eleito para quatro anos permanecer mais tempo que isso.
O senhor foi relator das ações que questionaram a MP 966, que trata sobre a punição de agentes públicos que errarem em razão dessa pandemia. O Ministério da Saúde e o governo federal vêm autorizando o uso de medicamentos que não têm eficácia científica comprovada. Isso pode entrar no quesito de erros que estão sendo cometidos e os praticados pelo próprio presidente da República?
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Eu considero um erro qualquer prática política pública que fuja dos padrões consensuais firmados pela ciência e pela técnica médica em geral, pelo sanitaristas, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelas entidades e referências médicas do país. Onde haja consenso científico e médico, não é possível adotar uma política pública contrária a isso. Nós vivemos em um mundo iluminista, portanto as coisas têm que ser feitas com base na razão e na ciência, não em palpite e ideologias. Portanto, contrariar os padrões médicos e científicos seria considerado um erro grosseiro para fins de responsabilização do agente público. Também consideramos que se enquadraria na categoria erro grosseiro a eventual prescrição de medicamentos que não tenham sido submetidos a testes clínicos e não sejam reconhecidos pela comunidade científica como eficazes e adequados para o enfrentamento daquela moléstia a que ele se destina. Eu acho que a adoção de uma política pública de eventual distribuição de um medicamento que não tenha chancela da comunidade médico científica e nem de pesquisas clínicas, pode, sim, gerar responsabilidade. Acho que diferente é a situação de um médico específico que por uma razão A, B ou C considere que, para o seu paciente, especificamente, deva prescrever um determinado medicamento ainda quando experimental. Portanto, há uma diferença entre a responsabilidade médica individual, essa vai ser perante o Conselho Regional de Medicina (CRM), se existir, de quem tem um cargo de definir políticas públicas e o faça em contrariedade à ciência. Portanto, acho que são situações um pouco diferentes a de quem traça uma política pública da de quem prescreve para uma situação particular.
Ou seja, os responsáveis do Ministério da Saúde e do governo federal terão que responder por essa questão da cloroquina?
Eu não gostaria de concretizar isso, porque você vai ter decisões em situações concretas, mas claramente o Supremo disse que a adoção de alternativas não comprovadas médico e cientificamente, sobretudo se causarem dano a alguém, podem sim gerar responsabilidade.
O senhor acredita que debates sobre o lockdown (confinamento) em meio à pandemia podem chegar também no STF?
Pelo Brasil que nós temos vivido nos últimos anos, tudo pode chegar ao Supremo. Portanto, acho que sim, acho que é uma possibilidade real. Embora, de certa forma, o Supremo já tenha se manifestado sobre isso. O Supremo assentou que, em matéria de saúde pública, e é disso que nós estamos tratando, os três níveis de governo têm competência para atuar. A União tem, os estados têm e os municípios têm. O problema que surge é que, como existe uma certa falta de liderança unificada e uma certa falta de coordenação, você tira políticas às vezes contraditórias. Mas a verdade é que, quando você diz que os três níveis têm competências, o que você está querendo dizer é que, o que for de interesse nacional, prevalece a vontade da União, o que for de interesse mais regional, prevalece a vontade do Estado, e o que for de interesse local, prevalece a vontade do município. É fácil dizer isso em teoria, na prática podem surgir problemas, mas, por exemplo, fechamento de aeroporto, é claramente uma questão federal. A legislação e a administração dos serviços associados à aviação é uma competência da União, portanto só a União pode fechar aeroporto e proibir a vinda de voos do exterior. Agora, comércio local, é tipicamente uma questão municipal e, portanto, eu acho que mesmo que eventualmente o presidente inclua no decreto de atividades essenciais algum tipo de atividade que seja puramente local, eu acho que independentemente do decreto deve prevalecer a vontade do prefeito ou do poder municipal. Assim é uma Federação, que significa que você tem três níveis de governo e que eles devem agir coordenadamente, mas a Constituição estabelece qual é o grau de competência de cada um.
Ministro, voltando ao TSE, a gente tem ações que pedem a cassação da chapa do presidente Bolsonaro. Uma delas é sobre os disparos em massa em redes sociais que teriam ocorrido nas últimas eleições. O senhor pretende pautar esse tipo de ação?
Pretendo pautar seguindo a ordem cronológica de tudo que esteja pronto para julgamento. Portanto, essas ações de investigação perante a Justiça Eleitoral, elas são conduzidas pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral. Atualmente é o ministro Og Fernandes, que em breve, depois de muito bons serviços prestados, será substituído pelo ministro Luís Felipe Salomão, ambos integrantes do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Portanto, cabe ao corregedor conduzir essa investigação e, quando ela for concluída, ele comunica a mim e eu pautarei. Vai ter o ritmo que o corregedor puder dar e que as provas forem apuradas. Nós somos juízes. Eu vou ser presidente de um tribunal. Juiz não apoia ninguém nem é adversário de ninguém. Há a Constituição, há as leis e as regras para serem cumpridas e o modo como eu toco a minha vida é, a gente faz o que é certo, justo e legítimo, ninguém é protegido e ninguém é perseguido. Vamos fazer como manda a lei e se ficar pronto para julgamento, vai a julgamento.
Existe no STF um inquérito que mira o presidente, e agora foi incluído nele a possibilidade de ter ocorrido o vazamento, ao senador Flávio Bolsonaro, de uma operação da PF. Essa operação teria sido adiada para não prejudicar a campanha do presidente da República. Se ficar constatado que isso realmente ocorreu, seria uma interferência indevida nas eleições?
Olha, esse é um inquérito que é presentemente conduzido pelas mãos experientes, firmes e honradas do ministro Celso de Mello. Portanto, eu sou juiz, falo ao final da investigação, não ao início dela. Ao final da investigação nós saberemos se houve crime comum — e aí caberá ao procurador-geral da República oferecer denúncia e ao Supremo julgar —, ou houve crime de responsabilidade — e aí caberá à Câmara dos Deputados aceitar uma instauração de processo de impeachment e o Senado julgar —. Se o inquérito apurar que não houve nenhuma coisa nem outra, arquiva-se. Portanto, não tenho nenhuma opinião quando uma investigação começa. Depois que ela terminar, eu terei uma opinião. Se chegar ao Supremo, você vai ficar sabendo a minha opinião; se não chegar ao Supremo, nem isso.
Um problema que o país está enfrentando são as ameaças aos ministros do STF. Essa semana tivemos, aqui em Brasília, a prisão de duas pessoas que estavam ameaçando os desembargadores do Tribunal de Justiça do DF. Como o senhor vê isso? Um país que hoje ameaça a Justiça?
Olha, é preciso distinguir as coisas. De um lado, há manifestações que são totalmente legítimas dentro de uma democracia e no exercício da liberdade de expressão. Essas manifestações, no entanto, não podem ultrapassar o limite da legalidade, portanto, ameaça não é forma de manifestação, ameaça é crime. Agressão não é forma de manifestação, agressão é crime. Eu vejo um pouco um país em que discursos radicais vindos de lugares diferentes liberaram alguns demônios que, em uma democracia, devem ficar bem guardados. Demônios da radicalização, da intolerância e da violência, esses são inaceitáveis. Portanto, procuro distinguir bem manifestação de contrariedade, o que é legítimo de manifestações de truculência, de violência e de intolerância, o que é totalmente inaceitável. Nós precisamos, sem ninguém abrir mão das convicções, criar alguns denominadores comuns e construir algumas pontes porque o país não pode ser movido por ódio e por uma conflituosidade permanente.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou que pode até prorrogar o auxílio emergencial, mas em um valor menor, de R$ 200. Isso pode ser judicializado, visto que, hoje, esse auxílio é de R$ 600?
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Como eu falei, no Brasil de hoje, quase tudo pode ser judicializado. Mas eu acho que em questões técnicas de economia, decisões estritamente político-administrativas, eu sou de um entendimento que o Supremo deva exercer autocontenção e, portanto, não é o Supremo, em linha de princípio, quem tem a expertise para dizer quanto pode ser o auxílio emergencial. Portanto, acho que ele vai ser no valor possível. Judicializado pode ser, mas há um conceito em direito constitucional que chama de capacidades institucionais. Ainda quando o Judiciário possa ser o intérprete final, nem sempre ele deve ser o intérprete final. E acho que ele deve ser deferente para com as decisões políticas e para com as decisões técnicas dos outros Poderes, inclusive, sobretudo, o Executivo. O Judiciário só deve interferir quando houver o risco grave para algum direito fundamental ou algum risco grave para a democracia.
Existe risco à democracia em razão desses pedidos de intervenção militar, volta do AI-5?
Eu acho que talvez haja um certo exagero nesse risco. Eu presto atenção nas manifestações e, no geral, é uma minoria muito pequena, pouco significativa. Lembra-me um pouco na época do regime militar, pois eles recriam os bolsões sinceros, mais radicais. São manifestações às vezes de extrema direita em algum grau de irracionalidade, mas, no modo como eu penso, acho que numa democracia, se é uma manifestação sem violência, de pessoas privadas, eu acho que é legítima, lustra a Constituição, e acho que elas são relativamente desimportantes. Elas se tornam graves — ou se tornariam graves — na medida em que viessem a ser endossadas por agentes públicos. Porque particulares podem apoiar o fechamento do Congresso e do Supremo, o que eu lamento, acho que é um equívoco, e felizmente são alguns gatos pingados. Mas, evidentemente, quem jurou respeitar a Constituição não pode fazer isso. Portanto, agentes públicos não podem defender golpe de Estado nem fechamento de outros Poderes. Enquanto ficar confinada a um conjunto de manifestantes pré-iluministas, eu acho que isso é irrelevante e acho que, às vezes, há um certo exagero quando da parte privada. Tratando-se do risco de uma adesão de algum agente público, aí eu consideraria gravíssimo, mas pouco para demonstrar que o vigor da democracia brasileira tanto à evocação mais antiga do AI-5, quanto a essa manifestação na porta do QG do Exército. Imediatamente as pessoas em que se supõe que estivessem indevidamente apoiadas essas manifestações fizeram questão de dizer que defendem a liberdade da democracia e não desejam uma volta da ditadura.
Existe uma ação no Supremo que pede que o presidente da Câmara seja obrigado a analisar pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro, seja para dar seguimento ou negar. Como o senhor vê essa solicitação, existe prazo para avaliação de um impeachment?
Olhando para trás, o costume constitucional brasileiro sempre foi de que esta é uma prerrogativa do presidente da Câmara de instaurar ou não o procedimento. Assim tem sido historicamente. Nós temos dois precedentes de impeachment, que é uma alternativa traumática em uma democracia em que exibe um ponto das disfunções deste modelo de hiperpresidencialismo que nós adotamos no Brasil e na América Latina, e que, de uma maneira geral, frequentemente é uma usina de crises. Eu acho que, em algum momento, vamos ter que revisitar este modelo de hiperpresidencialismo latino-americano que gera, com frequência, governos autoritários na sua relação com o Congresso, e governos frágeis e fisiológicos na sua relação com o Congresso. Precisamos encontrar um formato melhor para a democracia brasileira.
Inquéritos como o que foi aberto após as declarações do ex-ministro Sergio Moro, que mira o presidente, devem ser sigilosos ou públicos?
Algumas dessas questões envolvem escolhas. Acho que, em uma democracia, a transparência em linha de princípio, é o desejável. Mas eu vou te dar um exemplo controvertido que o Brasil pratica. As sessões do Supremo Tribunal Federal são abertas ao público e transmitidas nacionalmente por TV aberta. É impossível haver mais transparência do que isso. Na maior parte dos países, como os Estados Unidos, a deliberação da Suprema Corte é feita numa sala fechada em que só entram os nove ministros e não pode entrar nenhum servidor; e, portanto, é uma deliberação totalmente não exposta à vista do público. Tem gente que prefere o modelo brasileiro e tem gente que prefere o modelo americano; eu acho que o modelo brasileiro funcionou bem para o Brasil porque deu visibilidade ao Supremo e, de certa forma, para o melhor lado da história na minha visão. Pode talvez não haver uma resposta universal. Mesmo nesse episódio do exame médico do presidente, colocou-se de um lado os pratos de uma balança da Justiça, que não é simbolizada por uma balança por acaso, é porque tem que pesar valores diferentes nos pratos. Mas, no caso do presidente, do outro lado você tem uma questão do direito de privacidade que é assegurado constitucionalmente.
Mas existe uma flexibilização do direito à privacidade de agentes públicos, certo?
Existe, sim, e vou te dar um exemplo. Eu ou qualquer agente público, a declaração de renda como pessoa privada é totalmente protegida pelo direito de privacidade. Mas, quando eu assumo um cargo público, eu preciso ir lá e apresentar para um terceiro o patrimônio, pois é como mecanismo de controle de que eu não aumentei o meu patrimônio ilegitimamente durante o cargo. Você tem todo o direito de manter a sua declaração sobre reservas, mas, se você resolver se candidatar a um cargo público, você tem que exibir as suas contas. Portanto, a resposta é “sim”, mas não quer dizer que tenha perdido totalmente a sua privacidade.
Nota da Secom-BA sobre antecipação dos feriados pelo Governo do Estado
A Secretaria de Comunicação do Governo do Estado (Secom-BA) informa que serão adotadas todas as medidas necessárias para garantir o isolamento social nos feriados antecipados, inclusive o acionamento da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e da Agência Estadual de Vigilância Sanitária, com o apoio de órgãos municipais da capital.
GOVERNO DO ESTADO GARANTE FUNCIONAMENTO DA CAIXA
As forças de segurança vão estar atentas para assegurar o cumprimento da lei e do decreto por empresas privadas e públicas, com exceção das agências da Caixa Econômica Federal, que deverão funcionar exclusivamente para assegurar o pagamento do Auxílio Emergencial.
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou na noite de sábado (23), mais uma atualização no número de casos confirmados do novo coronavírus, por bairro, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. De acordo com os dados, nos últimos oito dias, houve um aumento no número de bairros e comunidades, pulando de 49 para 61 localidades. O município registra 190 casos da doença.
O Centro ainda concentra o maior número, com 12 casos.Na sequência, aparecem os bairros Vila Mocó e Areia Branca, com nove, cada.
Veja a lista completa
BAIRRO | QUANTIDADE DE CASOS
Agrovila Massangano: 02 Alto da Boa Vista: 02 Alto do Cocar: 01 Antônio Cassimiro: 05 Areia branca: 09 Atrás da Banca: 03 Caminho do Sol: 03 Centro: 12 Cidade Universitária: 02 Cohab Massangano: 07 Cohab São Francisco: 01 Cohab VI: 03 Colina Imperial: 01 Dom Avelar: 03 Estrada da Tapera: 02 Gercino Coelho: 07 Henrique Leite: 01 IPSEP 1: 01 IPSEP 2: 01 Izacolândia: 01 Jardim Amazonas: 04 Jardim Guararapes: 06 Jardim Petrópolis: 02 Jardim São Paulo: 07 Jatobá: 04 João De Deus: 05 Jose e Maria: 03 Km 2: 02 Loteamento Bela Vista: 02 Loteamento Recife: 06 Mandacaru: 03 Maria Auxiliadora: 02 Monsenhor Bernardino: 01 N-10: 02 N-11: 01 N-5: 01 Nova Petrolina: 02 Orla: 02 Ouro Preto: 02 Padre Cicero: 01 Parque Massangano: 02 Parque São Paulo: 01 Pedra do Bode: 04 Pedra Linda: 02 Pedrinhas: 01 Quati 1: 01 Quati 2: 03 Residencial Padre Cicero: 01 Rio Corrente: 02 Rio Jordão: 03 São Gonçalo: 04 São Joaquim: 01 São Jorge: 03 São José: 05 Terras do Sul: 01 Vale Dourado: 01 Vila Eduardo: 08 Vila Eulália: 06 Vila Marcela: 06 Vila Mocó: 09 Vivendas: 01
MAIO é um mês de muitas coisas boas. É o mês de Maria, mês das mães, mês da Lei Áurea e é também o mês de TACARATU.
Neste domingo, dia 24 de maio/2020, a paróquia de Tacaratu comemora 211 anos. No dia 13 deste mesmo mês, comemorou-se, contraditoriamente, 66 anos de emancipação política deste que é um dos mais antigos municípios do sertão pernambucanos.
Histórico do município
Na realidade Tacaratu é município autônomo desde 1849, pela Lei provincial 248 de 24 de junho.( Esta é a certidão de nascimento do município de Tacaratu).
Com a inauguração da estrada de ferro em Jatobá de Tacaratu em 1883, a povoação prosperou rapidamente e passou à sede do munic´pio em 1887.Mesmo assim, Tacaratu continuou sede da comarca e da paróquia. Este acontecimento foi o marco inicial da decadência do município de Tacaratu.
Com alguns atropelos em Jatobá: a desavença entre os Cavalcante e Cipriano Queroz e duas grandes enchentes que destruíram muitas casas na vila, a sede do município voltou para Tacaratu em 1926.
Em 1938 Tacaratu perde novamente a sede para o segundo distrito, agora com o nome de Itaparica,só vindo a se firmar como municipio independente em 13 de maio de 1954.
Neste ano de 2020 os tacaratuenses comemoraram 66 anos de emancipação política o que na verdade seriam 66 anos de restauração da emancipação política, que se deu em 1849.
A paróquia de Tacaratu tem 211 anos e o núcleo habitacional tem cerca de 324 anos com uma linda história de Missão de pesquisa folclórica de Mario de Andrade em 1938,Festa da Farinha em 1941, Festa do Feijão em 1942, Congresso Eucarístico paroquial em 1952, ordenação de um Arcebispo, 2 padres 4 freiras e um santuário da diocese, com uma padroeira milagrosa que atrai romeiros de várias partes do pais.
Supões-se que a localização entre serras que fez desta bela cidade uma localidade escondida por várias décadas somada à indiferença de muitos dos seu filhos que não cuidaram bem da terra mãe fizeram com que o município apareça hoje com 66 anos mal vividos.
Informações: Joana Silva
Fonte de Pesquisa-Tacaratu Serra de Muitos Cabeços
A Igreja Batista Emanuel Reformada em Petrolândia - PE, localizada na Av. Auspicio Valgueiro Barros, Quadra 09, centro da cidade, teve objetos furtados na quinta-feira, 21 de Maio de 2020.
Foram furtados: microfones, pedal sustan e aparelho de DVD. As Igrejas estão sendo alvo de arrombamentos e furtos, durante esse momento de pandemia do novo coronavírus.
A informação foi passada a reportagem do Blog de Assis Ramalho e da Web Rádio Petrolândia, por meio do Diácono Sandro Ramos.
''Que o SENHOR Deus tenha misericórdia desses maus elementos'' efatizou o religioso.
Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Informação: Diácono Sandro Ramos
Mais futo a Igreja em Petrolândia
No dia 02 de maio deste mês, a 1° Igreja Batista Memorial em Petrolândia-PE - com sede no bairro Nova esperança, também foi roubada - Veja reportágem abaixo
O vereador de Petrolândia, Toinho de Eugênio, na quarentena fez uma pausa nas solicitações e fiscalização, mas, agora, retorna solicitando à Gestora do município esclarecimento do valor de R$ 73.545,72, recebido do Governo do Estado de Pernambuco, através do Fundo Estadual de Saúde, para o custeio das ações de enfrentamento da emergência pública decorrente de Coronavirus. O vereador pede que seja explicado, com transparência. nas redes sociais à população da cidade, como está sendo aplicado o valor e em quê, e, à medida em que chegarem novos valores para o combate ao COVID-19, seja mostrado ao povo.
Abaixo, relação de novas solicitações do vereador ao Executivo.
- O Vereador Toinho de Eugênio, Solicita da Prefeita e Secretário da SESURB, que justifiquem também, o abandono com tantos lixos e matagal em algumas quadras da nossa cidade, Quadras 11, 12, 16, 17. Sujeitando o povo a incetos nocivos, prejudicando ainda mais a saúde dos petrolandenses.
- O Vereador Toinho de Eugênio, relata que vem sempre lutando pela limpeza da nossa querida cidade. Acontece que o Secretario SESURB, não vem dando zelo que o povo merece.
- O Vereador, solicita do Secretário da SESURB, o verdadeiro motivo que não vem cumprindo com a iluminação pública do município? O povo vem cumprindo com sua parte "o pagamento da contribuição". Até quem não tem iluminação na rua paga. Tv - Agora, a Gestora e o Secretário, faça sua parte. (Totalizem os 100%, porque está muito longe).
- Escuridão em quase todo município, inclusive nos Bairros, Nova Esperança, Alto da Conquista e área Rural.
Quanto o combate ao Coronavirus já existe uma equipe, especialmente especializada para este fim. Não tem como atrapalhar a iluminação e limpeza da cidade.
O Vereador Toinho de Eugênio, faz mais um apêlo a população de Petrolândia, Fique em Casa.
Se saí na calçada usa a máscara. Continue na quarentena, Lave as mãos com sabão e álcool com frequência. Muito cuidado. Vamos pedir a Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, de coração e muita fé, logo vai passar.
O presidente Jair Bolsonaro comeu cachorro-quente de vendedor da Asa Norte, em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, no início da noite deste sábado (23.mai.2020) e foi a 1 vendedor de cachorro quente em via da Asa Norte, em Brasília.
Usando máscara, o chefe do Executivo federal cumprimentou e tirou fotos com apoiadores. Ouviu gritos de “mito” e também alguns “fora, Bolsonaro”. Houve 1 princípio de aglomeração, o que vai contra orientações das autoridades de saúde devido ao risco de transmissão da covid-19.
O presidente comeu 1 cachorro-quente no local. Antes, perguntou ao comerciante se poderia consumir o lanche ali mesmo. Pediu também uma Coca-cola.
Bolsonaro foi questionado se participaria de manifestação marcada por apoiadores para as 10h deste domingo (24.mai.2020), em frente ao Palácio do Planalto. Evitou responder. “Só vou responder sobre futebol“, brincou.
O presidente também ouviu de 1 apoiador que 6ª feira (22.mai) havia sido 1 “grande dia“, expressão que integra o rol de bordões de Bolsonaro. O comentário era uma referência à divulgação do vídeo de reunião ministerial ocorrida em 22 de abril, cujo conteúdo foi bem avaliado pela claque bolsonarista. O presidente assentiu com o comentário feito pelo apoiador.
Nova Clínica Jaques em TACARATU, conheça um pouco da nossa estrutura, moderna, e bastante confortável para atender os nossos pacientes e amigos!
A Clínica e Laboratório Jaques fica situada em Tacaratu na Rua Cavalcante Nozinho, 253 - Centro. Telefone: (87) 3843- 1106
Assista ao vídeo abaixo - e saiba mais sobre a Clínica e Laboratório Jaques
Conheça o histórico da Clínica e Laboratório Jaques.
A Clínica e laboratório JAQUES foi fundado em Tacaratu no ano de 2011. Em homenagem a matriarca da Família,a professora dona Amélia Maria Jaques, o Laboratório foi denominado de JAQUES, Inicialmente era apenas Laboratório de Análises Clínicas, que logo depois começou os atendimentos médicos e virando CLÍNICA e LABORATÓRIO. Após 9 anos e com o crescimento da Clínica, houve a necessidade de comprar e construir um prédio próprio,grande, moderno, confortável para atender a toda população de Tacaratu e Região. A Clínica conta com mais de 23 profissionais da área de saúde, com várias especialidades, realizando vários procedimentos, além de possuir um moderno Laboratório de Análises Clínicas, onde os exames são realizados na própria Clínica, com duas profissionais altamente capacitadas responsável pela liberação dos exames de sangue: Dra.Alessandra Jaques, formada pela Universidade Federal de Pernambuco e Dra. Nathália Coelho, Biomédica com especialidade em Hematologia, funcionando com LICENÇA SANITÁRIA ESTADUAL, o que garante a qualidade dos exames. A Clínica é de propriedade das Doutoras Cristiane Jaques, médica que atua na área de Psiquiatria, de Dra. Alessandra Jaques, Farmacêutica Bioquímica. Parabenizamos a toda a equipe da clínica e laboratório JAQUES de TACARATU, agora a cidade conta com uma Clínica Moderna e confortável para melhor cuidar da sua saúde e bem estar!
Clínica e Laboratório Jaques
Em Tacaratu: Rua Cavalcante Nozinho, 253 - Centro. Telefone: (87) 3843- 1106
Em Petrolândia: Av. Djalma Wanderley, nº 1128 (entre o Hospital Municipal e o Batalhão da Polícia Militar). Telefone: (87) 3851.0505
Em Jatobá: Rua Ilha Solteira, 48 - Itaparica - Jatobá (PE)
A Espanha reabrirá suas fronteiras para o turismo em julho e o Campeonato Espanhol de futebol voltará ainda antes, em junho, informou neste sábado (23) o primeiro-ministro do país, seguindo a reabertura gradual do país, que adotou um dos lockdowns — restrição de circulação — mais restritivos do mundo.
Os dois anúncios feitos pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, coincidiram com pedidos de renúncia pelo partido de extrema-direita Vox, em razão do impacto do lockdown nos empregos e na economia.
O Vox convocou um protesto em várias cidades do país e reuniu milhares de pessoas em carreatas. “A partir de julho, o turismo estrangeiro retornará em condições seguras. Vamos garantir que os turistas que cheguem não corram qualquer risco, nem tragam qualquer risco a nós”, afirmou Sánchez em uma coletiva de imprensa, sem dar detalhes adicionais.
Os visitantes estrangeiros contribuem com aproximadamente um oitavo do PIB espanhol, e as medidas do governo, tomadas para conter a pandemia em um dos países europeus mais atingidos, causaram o fechamento de hotéis, bares e restaurantes, além de praias e parques, em um momento em que a temporada de turismo começaria a esquentar.
Cerca de um milhão de empregos foram perdidos apenas em março, quando começou o lockdown, e o Banco da Espanha previu que a economia encolherá 12% neste ano. Sánchez também afirmou que outro evento que movimenta muito dinheiro na nação, o Campeonato Espanhol de futebol, voltará no dia 8 de junho.
Os manifestantes deste sábado pediram que Sánchez e o vice-premiê, Pablo Iglesias — líder do partido de esquerda Podemos, que faz parte da coalizão de governo —, renunciem devido à forma como estão lidando com a crise e, especificamente, pela contração econômica.
“É hora de fazer muito barulho contra o governo do desemprego e da miséria que abandonou nossos autônomos e trabalhadores”, disse o Vox.
O governo disse que o lockdown foi o que controlou a pandemia no país. As medidas de confinamento estão sendo retiradas pouco a pouco, embora moradores de Madri e Barcelona, os epicentros nacionais do vírus, permaneçam em isolamento. Ambas as cidades amenizarão as restrições na segunda-feira, permitindo jantares fora de casa e aglomerações de até dez pessoas.
A Espanha registrou mais de 28.600 mortes pela covi-19 e mais de 230 mil casos, e Sánchez afirmou que haverá dez dias de luto nacional pelos mortos a partir da terça-feira.
Agência Brasil (Reportagem de Elena Rodríguez, Juan Antonio Domínguez, Sergio Perez e Silvio Castellanos)
O presidente Jair Bolsonaro recebeu na manhã deste sábado, no Palácio da Alvorada, um grupo de Youtubers de perfil pró-governo. O encontro contou com a presença das deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF). A visita dos youtubers, que não constava da agenda oficial do presidente, ocorre após a liberação pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), do sigilo da reunião ministerial do dia 22 de abril, apontada como prova pelo ex-ministro Sergio Moro de possível interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF). O vídeo da reunião veio a público ontem, após a decisão do STF.
Ao Broadcast Político, Zambelli afirmou que os influenciadores comentaram sobre o vídeo no café da manhã com o presidente e apresentaram a impressão que seus seguidores tiveram. "Não teve uma impressão negativa sobre o vídeo na visão desses Youtubers porque o público deles é bolsonarista", disse. E acrescentou: "Assim, é o que todo mundo está falando. Esse vídeo praticamente reelegeu o presidente antecipadamente."
O vídeo da reunião do dia 22 de abril mostra Bolsonaro cobrando mudanças no governo e fazendo pressão sobre Moro e demais auxiliares. No encontro, o presidente afirma que já havia tentado trocar "gente da segurança nossa no Rio de Janeiro", e que não teria conseguido. "E isso acabou. Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira", disse o presidente da República na ocasião. O presidente ainda defendeu o armamento da população como uma forma de impedir a ditadura no País e criticou governadores pela política de isolamento social. Continua depois da publicidade
Os influenciadores devem participar de manifestação em apoio ao governo amanhã, 24, a partir das 10h. "Os Youtubers combinaram que nesta semana eles viriam (para a manifestação)." Atos pró-governo aos finais de semana têm sido comuns em Brasília. O presidente inclusive costuma comparecer às manifestações.
Como revelou o Estadão, no último domingo (17), Bolsonaro fez chegar aos líderes do ato de apoio ao seu governo um pedido para que evitassem faixas e palavras de ordem contra o STF e o Congresso. Em ocasiões anteriores, o chefe do Executivo foi criticado por participar de protestos que pediam o fechamento do Supremo e do Congresso.
Na saída do Alvorada, Zambelli e Bia Kicis pararam para falar e tirar fotos com apoiadores. No Twitter, Bia Kicis publicou uma foto do presidente com as parlamentares e sete Youtubers.
"Encontro do Presidente @jairbolsonaro com YouTubers de direita. Todos felizes por conhecerem finalmente o Presidente que apoiam DE GRAÇA", escreveu Bia Kicis. A parlamentar do DF, deixou o Palácio na companhia do Youtuber Allan Frutuoso, do canal Vista Pátria.
Por Estado de Minas
Piá durante a passagem pelo Corinthians — Foto: Futura Press
Piá, ex-Ponte e Corinthians, é preso em Cordeirópolis — Foto: Guarda Municipal de Cordeirópolis
O ex-meia Piá, com passagens por Ponte Preta, Corinthians e Santos, está novamente envolvido em um caso de polícia. Ele, que atualmente trabalha como técnico de futebol, foi preso em flagrante neste sábado em Cordeirópolis, no interior de São Paulo, por furto de envelopes de depósitos em caixas eletrônicos.
Segundo o delegado William Marchi, de Cordeirópolis e da DIG de Limeira, Piá já vinha sendo monitorado e estava acompanhado de outra pessoa. Os dois foram detidos quando deixavam a segunda agência bancária da cidade e levados para a delegacia local. Os policiais encontraram com eles R$ 141 em dinheiro e um cheque no valor de R$ 8.300,00
É a quarta vez que Piá é preso pelo mesmo tipo de crime. As outras aconteceram entre 2014 e 2015. Na última, ele chegou a ficar oito meses na cadeia. Piá também já tinha passagens por porte de drogas e armas, além de falta de pagamento de pensão.
Segundo a Guarda Municipal, Piá passou a ser monitorado há alguns dias a partir de informações de que ele estava agindo em cidades da região. O levantamento encontrou o veículo que ele utilizou em outras ações e colocou a placa no sistema de alerta de Cordeirópolis, que acusou quando ele entrou na cidade na manhã deste sábado.
Em ação conjunta, viaturas da Guarda Municipal, Polícia Militar e Polícia Civil encontraram o veículo estacionado próximo à área central, sem ninguém. Os policiais aguardaram que Piá saísse da agência e fizeram a abordagem. Também foram apreendidos equipamentos para "pescar" envelopes, cheques, dinheiro.
A primeira vez que Piá teve o nome envolvido em caso policial foi em julho de 1999, quando ele, então atleta da Ponte Preta, foi indiciado como coautor do assassinato de um mecânico, em uma lanchonete de Limeira. A acusação era que Piá foi o responsável por dar a ordem para um primo pegar o revólver em seu carro e atirar na vítima. Ele foi absolvido.
Piá parou de jogar em 2011, pelo Aparecidense-GO. O auge da carreira foi entre 1999 e 2003, quando fez parte dos times da Ponte que atingiram as semifinais do Paulistão e também da Copa do Brasil, além das quartas do Brasileirão.
Já as passagens por Corinthians e Santos foram bem mais discretas. Pelo Timão, atuou apenas sete jogos durante o Brasileirão de 2004 antes de ser liberado pelo clube.
No Peixe, foi comprado ainda no início da carreira, em 1996, mas nunca se firmou e acabou repassado a outros times até ser comprado pela Macaca, em 2000. Durante o período no Santos, aliás, Piá conta que o Rei Pelé foi até o seu apartamento para cobrá-lo pelo comportamento pouco profissional fora de campo.
Além de Macaca, Corinthians e Santos, ele defendeu, entre outros clubes, Portuguesa, Santa Cruz, Coritiba, Inter de Limeira, Bragantino, São Raimundo, Rio Preto e Independente de Limeira, entre outros. Foram 26 clubes ao todo durante a carreira. Como treinador, dirigiu Independente, Novoperário, Batatais e Paraíba do Sul-RJ mais recentemente.
A Prefeitura de Paulo Afonso vem a público informar que neste sábado (23), por volta das 10h, recebeu comunicação do Governo do Estado da Bahia informado que fora editado o Decreto de n°. 19.772, de 22 de Maio de 2020, que dispõe sobre a antecipação do feriado estadual do dia Dois de Julho, e do feriado regional do dia 24 de Junho, para os dias 25 e 26 de maio de 2020, segunda e terça-feira, respectivamente.
Informamos que em se tratando de feriado estadual e regional, a competência sobre sua antecipação é do Governador do Estado, razão pela qual o Decreto estadual será cumprido pelo Município de Paulo Afonso.
Dessa forma, fica decretado pelo governador o feriado, incluindo o município de Paulo Afonso, nesta segunda (25) e terça-feira (26).
Veja abaixo decreto de Rui Costa – Governador da Bahia
Os feriados de São João e Independência da Bahia vão ser antecipados para os dias 25 e 26 de maio, respectivamente, em toda a Bahia. Na quarta, 27/05, os municípios que desejarem poderão antecipar um feriado municipal para esta data. Para os dias 28 e 29/05, será publicado decreto suspendendo serviços não essenciais nas cidades de #Salvador, #FeiradeSantana, #LaurodeFreitas, #Itabuna, #Ilhéus, #Jequié, #Candeias, #Ipiaú e #Camaçari. Essas medidas têm como objetivo conter o aumento de casos da #covid19 no estado.
Pernambuco confirmou, neste sábado (23), mais 1.026 pacientes com o novo coronavírus e 87 mortes. Com isso, o estado contabilizou, ao todo, 26.786 casos já confirmados da Covid-19 e 2.144 óbitos relacionados à doença, desde que foram registrados os primeiros casos, em março.
Na sexta-feira (22), o estado já havia ultrapassado 2 mil mortes por Covid-19. Em 10 de maio, Pernambuco tinha registrado pela primeira vez mais de mil mortes pela doença. O total de óbitos deste sábado é mais que o dobro dos 1.047 do dia 10, treze dias atrás.
Dos 1.026 novos casos confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) neste sábado (23), 223 se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 803 como leves. O estado totaliza, atualmente, 12.068 graves da doença e 14.718 leves.
Os detalhes epidemiológicos, como número de curados e municípios nos quais foram registradas mortes, devem ser divulgados ao longo do dia pela SES.
Os deputados federais Danilo Cabral e Julio Delgado, ambos do PSB, acabam de protocolar um pedido de convocação do general Augusto Heleno ao Plenário da Câmara Federal. Eles pedem que o ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República preste esclarecimentos sobre a nota divulgada nesta sexta-feira (22).
“A nota do general Heleno é uma ameaça explicita às Instituições e a Democracia. Ratifica a preocupação da sociedade com a escalada autoritária do governo Bolsonaro. Ele deve explicações sobre o que ele quis dizer com “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”, afirma Danilo Cabral.
Júlio Delgado reforça que a fala do general Heleno precisa ser esclarecida. “São insinuações graves que atentam contra o Estado democrático de direito. O Congresso Nacional não pode se omitir nesse momento”, declarou.
Na nota, o ministro Heleno disse que uma eventual apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) poderá ter "consequências imprevisíveis”. O general teceu críticas ao ato do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, que encaminhou à Procuradoria-Geral da República pedidos de partidos e parlamentares de oposição para que o celular do presidente fosse apreendido e periciado. As notícias-crime foram apresentadas pelas bancadas do PSB, PDT e PV, além da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT).
O pedido realizado pelos parlamentares socialistas será analisado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que pode encaminhá-lo para deliberação do Plenário da Casa.
Foto: Chico Ferreira
Deputado Federal Danilo Cabral (PSB-PE) Assessoria de Comunicação
A Prefeitura de Paulo Afonso informou mais um caso positivo de novo coronavírus no município. Segundo o boletim oficial divulgado na sexta-feira (22), a cidade tem, agora, quinze casos.
Além disso, o informativo traz 240 notificações e 28 casos suspeitos. Outras 313 pessoas sendo monitoradas no momento e 5 pacientes recuperados.
O boletim não divulgou o sexo e a idade do paciente, mas informou que a pessoa já está recebendo toda a assistência necessária pela equipe da saúde do município.
Nova modalidade de pagamento no Rical , os clientes cadastrados no Petrobras Premmia que pagarem suas compras utilizando o AME receberão 20 % do valor pago de volta.
Agência do Banco do Brasil/ Petrolândia-PE - Foto: Assis Ramalho/BlogAR
Guedes na reunião ministerial
O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou durante a reunião ministerial com o presidente Jair Bolsonaro que não conseguia fazer nada no Banco do Brasil por "ter um liberal lá", se referindo ao presidente do banco, Rubem Novaes.
"Banco do Brasil a gente não consegue fazer nada e tem um liberal lá. Então tem que vender essa p... logo", afirmou o ministro.
Paulo Guedes puxou o assunto do Banco do Brasil no final da reunião, convocando Rubem Novaes, e disse que a instituição era "um caso pronto de privatização". Neste momento, o presidente Jair Bolsonaro riu.
"O Banco do Brasil não é tatu nem cobra. Porque ele não é privado, nem público. Então se for apertar o Rubem, coitado. Ele é super liberal, mas se apertar ele e falar: 'Bota o juro baixo', ele: 'não posso, senão a turma, os privados, meus minoritários, me apertam'. Aí se falar assim: 'Bota o juro alto', ele: 'Não posso, porque senão o governo me aperta'. O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização", disse Guedes.
Na noite desta sexta-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro falou à imprensa no Palácio da Alvorada e comentou a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, citada por Sergio Moro em depoimento. O presidente criticou a liberação da íntegra do material e disse que o conteúdo era secreto.
Assista ao vídeo
VEJA ABAIXO VÍDEO COMPLETO: A reunião de Bolsonaro com ministros em 22 de abril
Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Vídeos/crédito: Tv Bandeirantes/Revista Veja/Ficha Social/Folha Política
O presidente Jair Bolsonaro confirmou que haverá uma quarta parcela do auxílio emergencial, com valor reduzido, e disse que poderá ser paga ainda uma quinta parcela, que seria menor do que a quarta. Bolsonaro afirmou ter conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, mas ressaltou que os valores ainda não estão definidos.
— Conversei com o Paulo Guedes que nós vamos ter que dar uma amortecida nisso aí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400. E talvez tenha a quinta, talvez seja R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega — disse Bolsonaro, em entrevista à rádio Joven Pan.
Bolsonaro disse que não pode "jogar para o espaço" o valor que já foi investido no auxílio:
— Não podemos jogar para o espaço mais de R$ 110 bilhões, que foram gastos dessa forma, isso vai impactar a nossa dívida no Tesouro, e para ver se a economia pega.
Em reunião com empresários nesta semana, Guedes disse estar avaliando reduzir o valor do auxílio para R$ 200, após o pagamento da terceira parcela. É uma das formas de fazer com que o programa seja encerrado de forma gradual.
Na versão original do projeto, a equipe econômica previa que o auxílio emergencial — criado para mitigar os efeitos da crise do coronavírus — fosse de R$ 200.
O valor foi pensado por ser semelhante à média do repassado às famílias do Bolsa Família. No Congresso, o benefício acabou sendo ampliado para R$ 500 e, depois, o presidente Jair Bolsonaro fechou acordo para elevar a ajuda para R$ 600.