A ação norte-americana foi ordenada pelo presidente Donald Trump. Soleimani, considerado um herói nacional e maior líder militar do país, chefiava a Guarda Revolucionária do Irã. De acordo com os Estados Unidos, o ataque aéreo em um aeroporto de Bagdá foi uma resposta a mortes de norte-americanos no Oriente Médio atribuídas pelo governo Trump às autoridades iranianas.
O preço do petróleo no mercado internacional reagiu de imediato e teve forte alta após o ataque. O Irã e o Iraque estão entre os maiores produtores mundiais.
Bolsonaro foi questionado por jornalistas que acompanharam sua saída do Palácio da Alvorada se avalia alguma medida para conter a subida dos preços dos combustíveis no Brasil.
"Que vai impactar, vai. Agora, vamos ver nosso limite aqui. Porque, se subir, já está alto o combustível, se subir muito complica. Agora, o que eu gostaria que vocês fizessem é que mostrasse para o povo duas coisas: primeiro que eu não posso tabelar nada. Pediram para tabelar carne. Já fizemos essa política de tabelamento no passado e não deu certo", disse o presidente.
Bolsonaro informou que tentou falar sobre o impacto nos combustíveis na manhã desta sexta com o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, e com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, mas ambos não atenderam o telefone.
Os jornalistas perguntaram a Bolsonaro se havia alguma alternativa, que não fosse o tabelamento, para amenizar uma possível alta no preço dos combustíveis. O presidente disse que vai "conversar com quem entende" para encontrar uma solução.
"Vou conversar com quem entende. O Brasil está dando certo porque eu não meto o bedelho em tudo. Busco informações", concluiu.
Ele disse ainda que vai se reunir com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, para se informar sobre detalhes do ataque dos EUA.
"Tive algumas informações ontem [quinta-feira] à noite, de madrugada. Vou me encontrar agora com o general Heleno para me inteirar do que realmente aconteceu. Daí por diante, emitir o meu juízo de valor", completou Bolsonaro.
Alberto Fernández
Bolsonaro também disse que espera que o presidente da Argentina, Alberto Fernández, não imponha taxas sobre as exportações de grãos produzidos no Brasil. “A gente espera que as medidas que ele vem tomando lá taxar a exportação de grãos, está o trigo também no meio dessa história, não valha para nós”, afirmou.
Perguntado se teria um encontro com o presidente argentino para tratar de assuntos dos dois países, Jair Bolsonaro disse que não está previsto. Mas que não se furtaria a receber Fernández “com todas as honras de chefe de Estado que ele merece”.
Em outubro, após a eleição de Alberto Fernández para presidente, Bolsonaro disse que “a Argentina escolheu mal”, que não pretendia parabeniza-lo por ter sido eleito, mas que não iria se indispor com o argentino.
Por Pedro Henrique Gomes, G1 — Brasília
"Que vai impactar, vai. Agora, vamos ver nosso limite aqui. Porque, se subir, já está alto o combustível, se subir muito complica. Agora, o que eu gostaria que vocês fizessem é que mostrasse para o povo duas coisas: primeiro que eu não posso tabelar nada. Pediram para tabelar carne. Já fizemos essa política de tabelamento no passado e não deu certo", disse o presidente.
Bolsonaro informou que tentou falar sobre o impacto nos combustíveis na manhã desta sexta com o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, e com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, mas ambos não atenderam o telefone.
Os jornalistas perguntaram a Bolsonaro se havia alguma alternativa, que não fosse o tabelamento, para amenizar uma possível alta no preço dos combustíveis. O presidente disse que vai "conversar com quem entende" para encontrar uma solução.
"Vou conversar com quem entende. O Brasil está dando certo porque eu não meto o bedelho em tudo. Busco informações", concluiu.
Ele disse ainda que vai se reunir com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, para se informar sobre detalhes do ataque dos EUA.
"Tive algumas informações ontem [quinta-feira] à noite, de madrugada. Vou me encontrar agora com o general Heleno para me inteirar do que realmente aconteceu. Daí por diante, emitir o meu juízo de valor", completou Bolsonaro.
Alberto Fernández
Bolsonaro também disse que espera que o presidente da Argentina, Alberto Fernández, não imponha taxas sobre as exportações de grãos produzidos no Brasil. “A gente espera que as medidas que ele vem tomando lá taxar a exportação de grãos, está o trigo também no meio dessa história, não valha para nós”, afirmou.
Perguntado se teria um encontro com o presidente argentino para tratar de assuntos dos dois países, Jair Bolsonaro disse que não está previsto. Mas que não se furtaria a receber Fernández “com todas as honras de chefe de Estado que ele merece”.
Em outubro, após a eleição de Alberto Fernández para presidente, Bolsonaro disse que “a Argentina escolheu mal”, que não pretendia parabeniza-lo por ter sido eleito, mas que não iria se indispor com o argentino.