Ação ocorre após parlamentares e senadores do PT irem ao órgão para questionar conduta da magistrada ao homologar acordo da Força-Tarefa da Lava-Jato no PR
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) registrou na última sexta-feira (22/3), a pedido de parlamentares e senadores do Partido dos Trabalhadores (PT), uma reclamação disciplinar contra a juíza Gabriela Hardt, substituta do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, na 13ª Vara Federal do Paraná. Os requerentes acusam a magistrada de conluio na "Força-Tarefa da Lava-Jato".
A decisão de Hardt, segundo a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), tornou sigiloso o acordo entre o Ministério Público Federal (MPF) e a Petrobras, onde previa criação de um fundo de R$ 2,5 bilhões com recursos da estatal, para ser administrado por membros do MPF de Curitiba. O despacho têm o objetivo de declarar ilegal a conduta da magistrada e efetuar sanções disciplinares, caso seja comprovada a ilegalidade.