
O secretário-geral de privatizações, Salim Mattar, disse nesta terça-feira (29) na abertura de evento do Credit Suisse que a Petrobras, a Caixa e o Banco do Brasil devem ser as únicas companhias que vão permanecer estatais no governo de Jair Bolsonaro, mas "bem magrinhas", ou seja, sem suas subsidiárias. O secretário destacou ainda que sua meta é superar "em 25% a 50%" o montante que o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em Davos que pretende arrecadar com as vendas de estatais, US$ 20 bilhões.
"Vamos surpreender", afirmou Mattar, destacando que, tirando as três estatais citadas acima, a intenção é vender todas as outras e, no caso da Eletrobras, em um primeiro momento capitalizar a companhia e sair do controle.
"Na área de óleo e gás, só vai permanecer a Petrobras", afirmou o executivo, fundador da Localiza. "A Petrobras é uma megacompanhia, mas não tem eficiência e produtividade que falam no mercado", disse ele, ressaltando que a companhia deve começar "lentamente" a vender participações de muitas subsidiárias. "A tendência é que até final deste governo a Petrobras tenha vendido todas participações."