Em determinado momento, houve um curto circuito na sala da delegacia, quando a delegada Karla Fernandes, que conduziu a oitiva do médium, tentou ligar uma extensão conectada ao ar-condicionado. Até um frigobar da sala queimou.
— Começou dando um problema no computador, no teclado do computador, uma letra ficou travada. Mas o depoimento não chegou a ser prejudicado — tranquilizou o delegado-chefe da Polícia Civil de Goiás, André Fernandes, no dia seguinte ao ocorrido.
Segundo os investigadores, os “incidentes” estruturais na delegacia acabaram perdendo o ar de imprevisto por se tratarem de João de Deus. Dois fatos anteriores, envolvendo um fotógrafo de uma agência estrangeira e um escrivão da polícia, já tinham antecipado o clima de mistério.