A Banda iniciou o seu concerto fazendo uma belíssima homenagem ao compositor João Teixeira Guimarães, o popular João Pernambuco, natural da antiga cidade de Jatobá, hoje Petrolândia/PE.
A canção Luar do Sertão, executada pela filarmônica, contou com a coreografia dos bailarinos Íverson Ferreira e Ana Clara Novaes.
A canção Luar do Sertão, executada pela filarmônica, contou com a voz da cantora Andreia Crislene
Na noite dessa quinta-feira (08), logo pós o momento inicial da 4ª Feira de Negócios e Empreendedorismo de Petrolândia - ExpoSertão, os olhos do público se voltaram para apresentação musical da Banda Filarmônica Som do Velho Chico, na unidade móvel de Cultura – Teatro Sesc. no Parque João Pernambuco.
A referida banda iniciou o seu concerto fazendo uma belíssima homenagem ao compositor João Teixeira Guimarães, o popular João Pernambuco, natural da antiga cidade de Jatobá/PE, hoje Petrolândia/PE.
A canção Luar do Sertão, executada pela filarmônica, contou com a voz da cantora Andreia Crislene e da coreografia dos bailarinos Íverson Ferreira e Ana Clara Novaes.
Parabéns a Banda Filarmônica Som do Velho Chico pela iniciativa de homenagear o filho ilustre de Petrolândia.
Fotos > Banda Filarmônica Som do Velho Chico na abertura da ExpoSertão/2018
Conheça a Biografia de João Pernambuco
João Teixeira Guimarães, mais conhecido como João Pernambuco, nasceu em Jatobá - atual Petrolândia, em 02 de novembro de 1883. Filho de Teresa Vieira e do português Manuel Teixeira Guimarães, com o falecimento do pai em 1891 a mãe casou-se novamente, transferindo-se com a família para o Recife. Começou a tocar viola na infância, por influência dos cantadores e violeiros locais. Aprendeu a tocar violão com cantadores sertanejos como Bem-te-vi, Mandapolão, Manuel Cabeceira, o cego Sinfrônio, Fabião das Queimadas e Cirino Guajurema.
Em 1902, mudou-se para o Rio de Janeiro, passando a residir com sua irmã e empregando-se numa fundição. Seis anos depois passou a trabalhar como servente na prefeitura do Rio, mudando-se para uma pensão no centro da cidade. No Rio travou contato com violonistas populares, ao mesmo tempo em que trabalhava como ferreiro, em jornadas de até dezesseis horas diárias. Para os seus amigos e admiradores, em número sempre crescente, contava e cantava coisas de sua terra, daí o apelido de João Pernambuco.
Já em 1908, era considerado um dos bambas do Choro, ao lado de nomes como Quincas Laranjeiras, Ernani Figueiredo, Zé do Cavaquinho e Satyro Bilhar.
Compunha músicas de inspiração nordestina, baseadas em cantigas folclóricas. É o caso do hino Luar do Sertão, composto em 1911, seu maior sucesso, não creditado pelo parceiro letrista Catulo da Paixão Cearense, que ficou como o único autor. Pixinguinhacertificou em sua entrevista no Museu da Imagem e do Som que ele ouviu João Pernambuco tocá-la antes de Catulo colocar a letra. João e Catulo apresentavam-se juntos em reuniões da classe alta carioca.
Paralelamente ao Choro, desenvolvia seu trabalho nas canções regionais através de composições suas e de violeiros e cantadores nordestinos. João Pernambuco também cantava e cantava bem. Nas cordas, além do violão, que manejava com maestria e no qual desenvolveu uma técnica peculiar, era hábil na viola. Compôs mais de cem músicas entre choros, valsas, jongos, maxixes, emboladas, toadas, cocos, prelúdios e estudos.