Candidatos devem concentrar esforços em trabalhar soluções de problemas e treinar habilidades de escrita para construir texto com calma e sem contradições; 1° prova acontece em 4 de novembro
Na virada do segundo semestre, quando o Exame Nacional do Ensino (Enem) começa a se aproximar, estudantes de todo do Brasil dão início a uma jornada de palpites sobre possíveis temas a serem trabalhados na redação da prova. Assuntos da atualidade, discussões que estiveram nas capas dos jornais, novas leis e acontecimentos marcantes, entram na lista de sugestões. Conhecido por propor temas de impacto social, em 2017 o Exame sugeriu que os estudantes refletissem sobre o “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil".
Para a coordenadora do curso de Letras do Centro Universitário Internacional Uninter e orientadora do Pré-Enem Uninter, Paula Reis, apesar da óbvia importância de trazer à tona a discussão sobre inclusão de surdos na sociedade, o assunto pegou diversos candidatos de surpresa devido à falta de preparação para pensar em soluções. “Não foi o tema que os surpreendeu, mas, sim, o fato de não estarem ainda habituados a refletir sobre o que os rodeia”, acredita.
De acordo com a orientadora do Pré-Enem Uninter, os estudantes podem ficar tranquilos quanto ao assunto a ser cobrado na avaliação; o importante é canalizar energias de estudo em como pôr no papel seus argumentos sem perder na lógica quando confrontado com problemas. “Há uma infinidade de possíveis temas e que jamais serão esgotados. Além disso, ninguém oferecerá uma ideia brilhante capaz de sanar todos os problemas do mundo e os corretores sabem. Foque em oferecer soluções possíveis, pequenas mudanças com teor cidadão, mas efetivas. Já valem o ponto”, aconselha.