Apenas uma pequena parte dos morcegos é hematófaga (se alimenta de sangue). A maioria é útil para o meio-ambiente, por isso não se deve matá-los.
No Hospital Municipal de Petrolândia, o rapaz recebeu soro antirrábico para prevenir uma das doenças transmitidas pelos morcegos: a raiva. Nessa terça-feira (31), ele foi a Paulo Afonso, continuar o tratamento.
O ataque ao jovem acende o alerta para a expressiva presença, na Orla Fluvial, de animais que podem, também, ser vítimas e vetores na circulação do vírus da raiva, como cães, gatos e cavalos.
Ataques a humanos não são comuns, mas toda mordida de morcego deve ser tratada como ferimento grave
Segundo especialistas, a simples presença dos morcegos não representa risco à saúde, já que esses animais não costumam atacar as pessoas. No entanto, eles não podem ser manipulados diretamente porque a transmissão do vírus ocorre com a saliva do animal. Animais silvestres, os morcegos são protegidos por lei e importantes para o equilíbrio ecológico. Por isso, não podem ser eliminados ou presos sem a autorização de órgãos ambientais. Alguns se alimentam de frutas e outros de sangue, mas somente uma pequena parte deles é hematófaga (se alimenta de sangue). A maioria é útil para o meio-ambiente, por isso não se deve matá-los.
No ataque a humanos, as vítimas são atacadas principalmente nas extremidades do corpo, como pés, mãos e cabeça. O risco de transmissão do vírus da raiva por morcego é sempre elevado, independente da espécie e gravidade do ferimento, portanto, toda agressão por morcego deve ser classificada como grave. Caso seja mordida por um morcego, a pessoa deve lavar o local do ferimento imediatamente com água e sabão e procurar uma unidade de saúde para ser vacinada contra raiva. Não se recomenda que tentem matar ou capturar o animal, que contribui para o equilíbrio ambiental e a cadeia alimentar.