O Brasil pôs fim a seu alerta em maio de 2017, observando uma queda no número de casos. O mosquito Aedes aegypti é também vetor da dengue e da chicungunha. Foto: Reprodução/Internet
Embora tenha deixado os holofotes, a epidemia de zika não terminou. O alerta é feito por Gustavo Correa Matta, membro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e coordenador da "Rede Zika Ciências Sociais".
Convocados por Gustavo, os principais pesquisadores do vírus no Brasil se reúnem nesta terça-feira e quarta-feira na Fiocruz com famílias de crianças com microcefalia para refletir sobre as lições aprendidas com a epidemia que eclodiu em 2015 e para discutir como lidar com uma eventual nova epidemia de zika no país.
A AFP conversou com o pesquisador sobre este vírus, que foi descoberto em 1947 em uma selva de Uganda homônima, e que começou a se espalhar no início de 2015 no nordeste do Brasil para se tornar rapidamente uma epidemia presente em toda a América Latina, associando-se a um surto de nascimentos de crianças com microcefalia.