Jaqueline, de 31 anos, deixou uma filha de 11 meses
O médico Lucas Seixas Doca Júnior, 43 anos, foi alvo de nova denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Ele é acusado de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), com aumento de pena pelo descumprimento de norma técnica da profissão. A vítima é a paciente Jaqueline Ferreira de Almeida, morta após endoscopia, em outubro de 2016.
Segundo a Promotoria de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde (Pró-vida), Lucas infringiu a determinação do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibia a aplicação de plasma de argônio, realizada por meio de endoscopia, em pacientes que já passaram por cirurgia bariátrica. A vítima havia passado por essa cirurgia em 2011.
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Ainda de acordo com o MPDFT, Lucas realizou o procedimento cirúrgico em uma clínica que não contava com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), acompanhamento médico contínuo, nem meios para atender situações de emergência. O órgão pediu R$ 250 mil por danos morais pelos prejuízos causados à família da vítima.