A Polícia Federal (PF) levou nesta quarta-feira à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, os principais resultados da investigação sobre a queda do avião em Paraty (RJ) que resultou na morte do ministro do STF Teori Zavascki, que era relator dos inquéritos da Lava-Jato relacionados a autoridades com foro privilegiado. Neste atual estágio das investigações, que caminham para um fim, a PF descarta que o acidente tenha sido provocado; não encontrou indícios de sabotagem; e tem a falha humana como linha principal para explicar a tragédia, conforme o relato levado à presidente do STF.
Os resultados da apuração foram levados a Cármen Lúcia pelo diretor-geral da PF, Fernando Segóvia, e pelo delegado que conduz as investigações, Rubens Maleiner. A morte de Teori completa um ano na próxima semana, no dia 19 de janeiro. O ministro estava num avião de pequeno porte, com capacidade para oito pessoas, que decolou do Campo de Marte, em São Paulo, e caiu no mar de Paraty, a dois quilômetros da cabeceira da pista. Cinco pessoas estavam no avião e morreram no acidente.