Se pouco se sabe ainda sobre como será desenhado o caminho nestes nove meses antecedentes ao pleito, uma afirmação é certa: os possíveis pré-candidatos já devem se posicionar cada vez com mais firmeza em busca de conquistar votos dos pernambucanos. Os nomes, até agora, já colocados não trazem grandes novidades. Supõe-se que Paulo Câmara (PSB) deve lutar pela reeleição. Outros políticos cogitados a concorrer o pleito já são velhos conhecidos como o senador Armando Monteiro (PTB), que parece não desistir de comandar Pernambuco lembrando que o petebista concorreu, em 2014, com Câmara e perdeu com uma margem grande de votos.
Também não é descartado na disputa, apesar de ferrenhas críticas de uma parte da população, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), que avisou neste ano em um discurso contundente que não tem medo de grito. A declaração foi dada quando participava de um evento, no Recife, e foi surpreendido com a presença de manifestantes. Acusado de ser cúmplice do presidente Michel Temer no que diz respeito a cortes na área educacional, Mendonça não parece se sentir intimidado e chegou a dizer que o Brasil não tem donos e que nenhum “grupeiro partidário” vai impedi-lo de trabalhar.
Apesar do quadro já previsível, um caso a parte deve chamar a atenção nos discursos. O senador Fernando Bezerra Coelho, que se desfiliou do PSB e agora integra o PMDB, e o governador Paulo Câmara (PSB) devem protagonizar troca de críticas. Se por um lado, FBC deve seguir o raciocínio de convencer o eleitor de que “o estado parou”, como já afirmou recentemente, por sua vez o pessebista pode usar o argumento de “traição”.
Mulheres na disputa