Preocupada com a proximidade da implantação do projeto de estruturação das Promotorias de Justiça, que irá demandar um grande número de mudanças na lotação de servidores e, provalmente, será feita sem nenhum critério ou consulta prévia aos trabalhadores, a diretoria do Sindicato dos Servidores do Ministério Público (Sindsemp/PE) esteve presente na última terça (14), na reunião extraordinária do Colégio de Procuradores do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O objetivo do encontro foi justamente o de analisar o caso de 3 remoções de servidores da instituição.
Na ocasião, a diretoria do Sindicato, representada pelo presidente Fernando Ribamar, que havia enviado ofício anteriormente à Procuradoria Geral de Justiça, solicitando assento e voz na sessão, tendo em vista a defesa dos direitos dos trabalhadores que são os principais prejudicados com as ações, teve sua fala negada pela gestão do MPPE. “Não tivemos sequer voz na reunião do colegiado. A atual gestão defende a democracia e mesmo assim fomos vedados do nosso direito de manifestação, mesmo estando amparados pelo art. 10 da Constituição Federal”, dispara. Ao Sindicato, também foi proibida a distribuição da nota pública aos Procuradores presentes.