O câncer de próstata é a neoplasia maligna mais comum entre os homens, sendo a segunda causa de morte por câncer nessa população. “Por isso, todo homem a partir dos 45 anos deve procurar seu urologista para ter informações sobre essa doença e, de acordo com o caso, ser submetido a alguns exames para detecção precoce antes que a doença evolua, passando a invadir órgãos próximos à próstata (como a bexiga e o reto) e à distância (como linfonodos, ossos, fígado, pulmão, cérebro), levando ao óbito”, explica o urologista do Hospital Jayme da Fonte, Dimas Lemos Antunes.
Após ouvir o paciente, o urologista pode realizar um exame físico (eventualmente, realizando o toque retal), bem como solicitar métodos complementares ao diagnóstico, como a coleta de sangue para análise do hemograma, ureia, creatinina, perfil metabólico e PSA (antígeno prostático específico); coleta de urina; e ultrassonografias da próstata, rins e vias urinárias. “Ao detectar alterações nesses exames, pode ser indicada uma biopsia da próstata, da qual são retirados fragmentos da glândula, enviados para um médico patologista analisar em um microscópio para finalmente chegarmos ao diagnóstico de câncer de próstata”, explica Dimas. Em determinados casos, são necessários ainda exames como ressonância magnética, tomografia e cintilografia óssea para que seja avaliado o estágio da doença ou se ela atingiu outras estruturas do corpo.