Foto: Codevasf/Divulgação
Mais de 180 produtores da Associação Comunitária dos Produtores Rurais de Riacho da Quixaba, comunidade localizada a 30 quilômetros do município de Parnamirim, foram beneficiadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), neste mês, com 13 mil metros de tubos que serão usados na conclusão da adutora que levará água à comunidade. O investimento foi de R$ 118 mil.
Atualmente a comunidade tem atravessado dificuldades devido à longa estiagem e aos poços secos. Samuel Oliveira, membro da associação, avalia que a entrega dos canos para a conclusão da adutora é fundamental. "É enorme a importância dessa obra. Esperamos há quase 20 anos pela construção da adutora. Graças a Deus, a gente conseguiu esses canos. Aqui, a gente enfrenta seca há muitos anos e, com essa entrega, acreditamos que vamos viver uma revolução na região", afirma.
O superintendente Regional da Codevasf em Pernambuco, Aurivalter Cordeiro, esteve em Parnamirim durante a entrega dos tubos e destacou a importância das ações da Companhia nas áreas rurais do estado. "Em um período tão longo de estiagem, precisamos atuar para ajudar essas comunidades na convivência com a seca. Não só com entrega de canos, mas também perfuração de poços, pequenos sistemas de irrigação, aguadas e muitas outras ações", diz.
De acordo com o superintendente, o município de Tabira também está recebendo auxílio nas ações de convivência com a seca. "O município está sendo contemplado com mais dois poços artesianos perfurados nas comunidades rurais de Logradouro e Morato. Nós perfuramos esses poços com recurso do Programa Água para Todos", informa. O investimento na perfuração de cada poço é de R$ 31 mil.
"Quem salvava a comunidade aqui, mais de 25 famílias, era um açude que meu pai tinha. Mas com essa seca não tinha mais água. Para pegar água a gente começou a ter que ir pra outro sítio muito longe e lá já estava só com lama. Agora a gente está muito feliz com esse poço. É um momento de muita felicidade, ainda mais em ver que a água é doce e a gente vai poder beber dessa água, porque uma das nossas maiores preocupações era ter água pra beber", conta o produtor de milho e feijão Luis Carlos dos Santos, filho de seu Zé Novo, de Sítio Morato, no município de Tabira.
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