A doença sexualmente transmissível pode causar desde lesões de pele e alterações ósseas até alterações cardiológicas e neurológicas quando não tratada (Foto: Shutterstock)
Mesmo se tratando de uma doença que tem cura e pode ser prevenida, inúmeros casos de sífilis são registrados diariamente por todo país. Trata-se de uma das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) – antigas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) – transmitida pela bactéria Treponema Pallidum. A evolução da doença, que pode levar até a morte, é lenta e muitas vezes passa imperceptível. No terceiro sábado de outubro, no dia 21, o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita é lembrado para alertar sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.
A sífilis congênita persiste no Brasil com uma taxa de 4,7 casos por mil nascidos vivos. Já no caso da sífilis em gestantes, a taxa chega a 7,4 casos para cada mil nascidos vivos, segundo dados do Ministério da Saúde. Neste ano, só no Distrito Federal foram registrados 1.078 casos até agosto. A sífilis se desenvolve de várias formas, em diferentes estágios, e pode ser transmitida por relação sexual sem proteção, sangue contaminado ou da gestante para o bebê. Um dos sintomas iniciais são feridas e manchas que aparecem e somem em alguns dias. A doença tem cura, porém todas as vezes que a pessoa se expõe, por não desenvolver imunidade à bactéria que está no organismo ela contrai novamente.