No Brasil foram registrados 133 surtos alimentares, com 1024 pessoas doentes
Nem sempre preparar as refeições em casa é sinônimo de segurança alimentar. Assim como nos restaurantes, casos de surto alimentar em comidas caseiras já foram diagnosticados em decorrência da falta de noções básicas de higiene no manuseio dos alimentos. Outro fator identificado é a manutenção e organização dentro da geladeira, pois ela é a responsável por conservar os alimentos, abaixando sua temperatura. Em temperaturas ambiente, o crescimento de germes e as reações inerentes aos alimentos acontecem mais rapidamente, ao contrário do frio, que adormece estes germes e estas reações, principalmente, os que causam doenças.
Segundo o blog Food Safety - baseado em dados da vigilância epidemiológica até maio de 2017 -, foram registrados no Brasil 133 surtos alimentares, com 1024 pessoas doentes. Para combater a proliferação desses microrganismos indesejados, evitando que eles desencadeiem sintomas de doenças, deve-se criar o hábito de manter as superfícies limpas e higienizadas com água quente, cloro ou álcool 70%, além de respeitar o tempo de exposição do alimento às temperaturas. Outro detalhe, que também faz a diferença, são os recipientes limpos e fechados. Eles devem ser os bons aliados na hora do armazenamento.