Parceria com universidades públicas e parceiros privados visa recuperar áreas de Caatinga e Mata Atlântica, além de fortalecer pesquisa ambiental (Foto: CRAD/UFAL)
Juazeiro, angico de caroço, catingueira, ipês roxo e amarelo. Mais de 30 mil mudas de espécies florestais nativas da Caatinga e da Mata Atlântica contribuem para recuperar áreas degradadas das regiões Agreste e Sertão do Baixo São Francisco alagoano. A ação é resultado de parceria entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Centro de Referência em Recuperação de Áreas Degradadas do Baixo São Francisco (Crad/Ufal), unidade que atua na realização de pesquisas e na capacitação de pessoal, como parte do Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Iniciado há seis anos, o plantio das mudas de espécies nativas tem o objetivo de contribuir para a recuperação da biodiversidade e para a melhoria da qualidade de vida e das condições de convivência com o semiárido do estado. As espécies possuem as características necessárias de resistência e de adaptação morfológica e fisiológica que garantem sua sobrevivência mesmo em períodos de secas extremas.