O grupo preso por fraudar vestibulares de medicina movimentou R$ 5 milhões em seis meses, segundo cálculo da Polícia Civil. Neste período, eles atuaram em 11 processos seletivos. Ao todo, nove pessoas integram a organização, sendo que quatro estão foragidas. O esquema proporcionava uma vida de luxo aos criminosos.
Chamada de Operação Monge, a ação prendeu cinco suspeitos na quinta-feira (6), em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, eles vendiam as vagas por valores entre R$ 80 mil e R$ 120 mil para candidatos que se inscreviam em faculdades de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.
As investigações apontam que 110 pessoas de doze estados e do Distrito Federal, que queriam cursar medicina, procuraram os fraudadores. Conforme o delegado, 52 alunos já fazem o curso. Outros 15 candidatos foram aprovados, mas não fizeram matrícula ainda e, por isso, ainda não pagaram.