Fernando Nivaldo
Conforme o prometido e dentro das minhas possibilidades temporais, estou publicando uma série de considerações reflexivas acerca dos cinco sentidos do corpo humano. O PALADAR é o segundo tema da série. Ele que nos permite reconhecer sabores, além de sentir a textura dos alimentos ingeridos. A língua é o principal órgão desse sentido e é capaz de diferenciar entre os gostos doce, salgado, azedo, amargo etc.
Inobstante às questões biológicas, poder-se-á ir além daquilo que aprendemos efetivamente no colegial acerca do paladar. O tema toma gosto,sobretudo, quando nos propusemos a pensar o quanto estamos ou se estamos agradáveis ao paladar de outrem,de que forma utilizamos nossa língua, nossa boca, se estamos dando sabor e de que forma estamos saboreando a vida.
Já escrevi algumas unidades de dissertações que tratam da língua, do quanto esta pode macular, ferir, mentir, enganar, em casos mais extremos, destruir a vida de alguém. Temos utilizado nossa língua para quê ultimamente? Para elogiar ou escarnecer? Adoçar ou amargar?
Existem,