Em conversa com a imprensa local, o secretário falou de sua visita à região, onde vai prestigiar a tradicional Festa do Umbu, realizada pelos índios Pankararu.
''A minha presença como secretário de Estado é ouvir a classe política, seus representantes, não apenas das tribos indígenas, mas também da sociedade, de forma que a minha vinda aqui é para participar da Festa do Umbu dos Pankararus, mas também para ouvir as demandas dos políticos e das classes sociais dos municípios da região''.
Pelo pouco tempo à frente da pasta, o secretário disse ainda não ter um projeto elaborado para a comunidade indígena, e que veio apenas para ouvir as demandas para levar ao Governo do Estado.
"Eu vim retomar um reconhecimento que havia sido interrompido em função de outras funções minhas. Quando fui secretário da Justiça percorri muito essa região do Sertão, gosto muito dessa região são-franciscana, mas estou um pouco desatualizado dos problemas, a não ser daqueles genéricos, que dizem respeito a desemprego, a seca, a crise agrícola. Mas essa minha vinda é para ouvir os detalhes e levar ao governador as reivindicações em todas as áreas possíveis. Eu quero ser um porta-voz da região ao governador. Eu confesso que ainda não tenho uma programação de projetos ou de ações previstas, por que a minha chegada à secretaria foi muito recente. Temos uma secretaria executiva de segmentos, que atende aos povos originais, aos quilombolas e diversos segmentos sociais. Mas, eu ainda não tenho um conhecimento exato do que é que está previsto. A minha vinda a Petrolândia (e região) é para conhecer as tribos e, sobretudo, os Pankararus, neste momento de festa, é para tomar conhecimento das principais questões que envolvem os povos indígenas.
Nossa reportagem também conversou com o ex-prefeito Lourival Simões, que falou sobre a vinda do secretário.
''Essa vinda do Secretário Roberto França serve para ele ver o retrato local, diferente dele ficar trancado no conforto da secretaria, recebendo demandas sem conhecer a realidade de cada município pernambucano. Então, ele faz diferente, ele vem visitando os municípios pernambucanos, acompanhando e vendo a problemática que cada município tem'', declarou.
O ex-gestor disse que, independentemente de estar ou não com mandato, nada o impede de contribuir com o município de Petrolândia.
''A minha boa vontade de servir, independentemente de ter mandato ou não ter mandato, não impede de usar o relacionamento pessoal que eu tenho com outras pessoas, com o próprio governador do Estado, com deputado federais, com deputados estaduais, secretários de Estado, isso não me impede de contribuir com Petrolândia. Eu não tenho mandato, mas a minha responsabilidade com o zelo das coisas de Petrolândia continua a mesma. Eu construí ao longo desse tempo uma história política e a história política não se apaga, você não deleta ela, eu ainda estou muito jovem, estou muito novo, ainda tenho muito a contribuir, com ou sem mandato'', frisou Lourival Simões .
Em breve, o Blog de Assis Ramalho vai publicar uma outra entrevista com Lourival Simões, em que ele fala do início do governo de seu sucessor, Ricardo Rodolfo, e sobre o recadastramento dos funcionários da prefeitura. ''Agora vai comprovar se tem ou não tem (funcionário) 'fantasma'. Eu tenho certeza que não tem e agora, quem vai cobrar o resultado sou eu. Eu tenho dó dessas pessoas que me acusaram''.
Ver fotos>Secretário de Desenvolvimento Social do Estado em visita a Lourival Simões
"Eu vim retomar um reconhecimento que havia sido interrompido em função de outras funções minhas. Quando fui secretário da Justiça percorri muito essa região do Sertão, gosto muito dessa região são-franciscana, mas estou um pouco desatualizado dos problemas, a não ser daqueles genéricos, que dizem respeito a desemprego, a seca, a crise agrícola. Mas essa minha vinda é para ouvir os detalhes e levar ao governador as reivindicações em todas as áreas possíveis. Eu quero ser um porta-voz da região ao governador. Eu confesso que ainda não tenho uma programação de projetos ou de ações previstas, por que a minha chegada à secretaria foi muito recente. Temos uma secretaria executiva de segmentos, que atende aos povos originais, aos quilombolas e diversos segmentos sociais. Mas, eu ainda não tenho um conhecimento exato do que é que está previsto. A minha vinda a Petrolândia (e região) é para conhecer as tribos e, sobretudo, os Pankararus, neste momento de festa, é para tomar conhecimento das principais questões que envolvem os povos indígenas.
