Os acidentes de trânsito aumentam, em média, 40% durante o carnaval e, em consequência, as cirurgias ou serviços de trauma em todo o Brasil sofrem aumento médio de 40% a 60%, informou o diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot), Carlos Cesar Vassalo. Em todos os estados, a entidade vai distribuir, durante o carnaval, o folheto Carnaval Sem Traumas, cujo foco são as pessoas que dirigem depois de beber.
“Quando se fala em acidentes automobilísticos, é que aumenta o número de politraumatismos nos serviços de urgência. São pacientes que têm múltiplas fraturas ou traumas de crânio ou de bacia, locais de grande perda de sangue, e você tem que equilibrar hemodinamicamente esse paciente o mais rápido possível”. Na época de carnaval, os serviços de urgência precisam ser reforçados, com o aumento do número de ortopedistas para atendimento a esses pacientes.
Segundo Vassalo, no carnaval de 2016, por causa do bafômetro e da lei mais rigorosa, caiu de modo significativo o número de mortes nas rodovias federais. Foram 1.704 acidentes, com 1.643 feridos e 106 mortes; em 2015, esses números atingiram, respectivamente, 2.824, 1.849 e 116. O diretor da Sbot disse que em Belo Horizonte a média de cirurgias de urgência no carnaval sobe de 15 pacientes/dia para 22/dia.
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