Da mesma forma que o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal também estuda colocar em prática medidas para melhorar a eficiência do banco. De acordo com o presidente da instituição, Gilberto Occhi, estão em análise um plano de demissão ou de aposentadoria incentivada que deve ser oferecido a 10 mil funcionários. Além disso, como antecipou o Estado em maio, antes mesmo de Occhi assumir definitivamente, o banco já monitorava o desempenho de cem agências deficitárias.
“Se for necessário, vamos adotar medidas como redução de jornadas, transferências de endereços e, em último caso, fechar as portas”, afirmou Occhi, após participar de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão.
Para Occhi, o principal desafio de 2017 é melhorar a eficiência, reduzindo despesas e aumentando a geração de receitas. No último ano, a Caixa cortou o número de funcionários de 100,3 mil para 97 mil. No acumulado dos nove primeiros meses de 2016, o banco gastou R$ 15,6 bilhões com pessoal, ante R$ 14,3 bilhões do mesmo período de 2015, crescimento de 9,2%. O impacto maior no gasto foi com o aumento do salário dos funcionários, decidido em convenção coletiva.