Alunos da EREM de Itaparica na ponte da Volta do Moxotó (Fotos: Divulgação)

O Projeto A Presença da Baronesa no Rio Moxotó: problemáticas e possibilidades, desenvolvido pelos estudantes do 3º ano A da Escola de Referência do Ensino Médio de Itaparica, situada no município de Jatobá, vai representar o estado de Pernambuco na fase nacional do Prêmio Respostas para o Amanhã, promovido pela Samsung.
Os estudantes jatobaenses tiveram conhecimento desta problemática e analisaram as possibilidades para resolução a partir dos conhecimentos sobre relações químicas, hidrólise ácida da celulose, oxidação orgânica, eutrofização da água. No primeiro momento, eles foram até aquela comunidade e coletaram amostras desta planta e água de diversos pontos do rio. Nessa visita, perceberam que à margem do rio havia esgotos, criatórios de animais, recipientes de fertilizantes químicos e, após pesquisa mais detalhada, concluíram que a proliferação está diretamente ligada a tais fatores. No laboratório de Química e em sala de aula, puderam analisar as propriedades químico-biológicas da baronesa, e daí verificaram também as suas possibilidades de uso sustentável, a exemplo de adubo orgânico e forragem.
O projeto da escola sertaneja tem como objetivo contextualizar os conhecimentos de Química para resolver problemas ambientais relacionados à presença da planta aguapé (Eichornia crassipes), também conhecida como baronesa*, no Rio Moxotó, importante afluente do Rio São Francisco, que atravessa o município de Jatobá. Durante séculos o Moxotó beneficiou a comunidade ribeirinha da Volta do Moxotó, Distrito de Jatobá, mas, nas últimas duas décadas, vem sofrendo grande impacto ambiental devido à proliferação da baronesa, planta aquática nativa da região Amazônica.
Os estudantes jatobaenses tiveram conhecimento desta problemática e analisaram as possibilidades para resolução a partir dos conhecimentos sobre relações químicas, hidrólise ácida da celulose, oxidação orgânica, eutrofização da água. No primeiro momento, eles foram até aquela comunidade e coletaram amostras desta planta e água de diversos pontos do rio. Nessa visita, perceberam que à margem do rio havia esgotos, criatórios de animais, recipientes de fertilizantes químicos e, após pesquisa mais detalhada, concluíram que a proliferação está diretamente ligada a tais fatores. No laboratório de Química e em sala de aula, puderam analisar as propriedades químico-biológicas da baronesa, e daí verificaram também as suas possibilidades de uso sustentável, a exemplo de adubo orgânico e forragem.