São 1.186 poços perfurados e instalados em 49 municípios, um investimento de cerca de R$ 34 milhões em comunidades rurais difusas (Foto: Frederico Celente/Codevasf)
Sertão do Araripe, Sertão do Moxotó, Agreste, Sertão do São Francisco. É para estes territórios do semiárido pernambucano castigados pelas estiagens prolongadas que a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) está levando a água retirada de poços artesianos que vêm dando alívio a uma população de quase 20 mil pessoas.
São 1.186 poços perfurados e instalados em 49 municípios, um investimento de cerca de R$ 34 milhões do Orçamento Geral da União destacados por emendas parlamentares e recursos federais destinados à Codevasf visando a universalização do acesso água em comunidades rurais difusas.
Os poços perfurados e instalados pela Codevasf no semiárido de Pernambuco são uma tecnologia de convivência com a seca que se divide em dois tipos: poços sedimentares ou cristalinos. Os sedimentares são perfurados nos locais que possuem manchas de sedimentos (arenito, calcário), escavados a profundidades que podem variar de 100 a 200 metros, e fornecem grandes volumes de água oriunda do lençol freático. A captação da água é feita por meio de motobombas de alta potência.