Hoje, Lula tem pouco espaço na mídia para se defender. Numa campanha eleitoral, teria tempo na TV e no rádio para amenizar a rejeição. Se tiver sucesso, pode voltar a ser favorito em 2018. Isso vai depender do destino do ex-presidente na Lava Jato. (Foto: Assis Ramalho)
Pesquisa Datafolha divulgada no fim de semana trouxe notícias boas e ruins para o ex-presidente Lula, hoje o nome do PT para disputar a Presidência da República em 2018.
Nas simulações de primeiro turno, Lula lidera com 22% ou 23% das intenções de voto, a depender do cenário. No segundo turno, a pesquisa mostra que, se a eleição fosse hoje, o petista estaria em situação de empate técnico com dois tucanos, o senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin (SP), e perderia para a ex-senadora Marina Silva (Rede) e o ministro das Relações Exteriores, José Serra.
Uma rejeição de 46% do eleitorado torna praticamente impossível uma vitória no segundo turno. Mas é importante destacar que Lula se encontra sob o maior bombardeio que já sofreu em sua carreira política. Mesmo assim, ostenta a liderança no primeiro turno. Hoje, Lula tem pouco espaço para se defender. Está acuado.