Ao todo, o certame oferecia 1409 vagas, entre as quais 223 vagas para analista censitário, 700 para agente censitário administrativo e 486 para agente censitário regional. Já os salários variavam entre R$ 1.560 e R$ 7.166.
segunda-feira, abril 18, 2016
IBGE suspende concurso por falta de verba
Orçamento aprovado para realização das pesquisas foi menor do que previsto pelo Projeto de Lei Orçamentária. Foto: IBGE/Divulgação
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comunicou nesta segunda-feira (18) a suspensão de seu concurso público, que elegeria profissionais temporários para realizar o censo Agropecuário, bem como das atividades ligadas ao censo experimental. Motivo do cancelamento foi a redução do orçamento para a pesquisa, que pasou de R$ 330.800.000 no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para R$ 266.856.444 na aprovação do congresso, em janeiro.
Ao todo, o certame oferecia 1409 vagas, entre as quais 223 vagas para analista censitário, 700 para agente censitário administrativo e 486 para agente censitário regional. Já os salários variavam entre R$ 1.560 e R$ 7.166.
Ao todo, o certame oferecia 1409 vagas, entre as quais 223 vagas para analista censitário, 700 para agente censitário administrativo e 486 para agente censitário regional. Já os salários variavam entre R$ 1.560 e R$ 7.166.
Bahia é alvo de preconceito após votos de deputados baianos contra impeachment
“Para que a Bahia se exploda eu digo sim. Vão pular carnaval, a gente continua sustentando vocês, bando ignorante”, disse um, ao que outro escreveu: “A bancada da Bahia deveria ser extinta. O estado é um lixo, merecem os seus eleitos”. “Quem colocou a Bahia para votar”, questionou um terceiro internauta.
“E vocês achando que a Axé Music era o pior que a Bahia podia fazer pelo Brasil”, comentou outro usuário do Twitter. Dos 39 representantes da Bahia, 20 votaram contra o impeachment, 17 a favor e dois se abstiveram.
Varela Notícias
Duas crianças morrem eletrocutadas no Agreste de Pernambuco.
Ilustrativa
Ainda segundo a polícia, a mãe da criança também teria recebido uma descarga elétrica após tentar socorrer o filho. Ela foi socorrida para o hospital do município. A polícia informou que a cerca eletrificada ficava em um bar e que o dono do estabelecimento fugiu.
Armando admite pedir exoneração para lutar contra impeachment no Senado
Em entrevista na manhã desta segunda-feira (18) ao programa de Geraldo Freire, na Rádio Jornal, o ministro disse nem cogitar continuar ministro em um possível governo do atual vice-presidente, Michel Temer (PMDB): “Eu não considero essa hipótese. Eu fui convidado pela presidente Dilma. Se for confirmado o impeachment pelo Senado, eu estarei no Senado até 2019”, declarou.
Marido de deputada que votou pelo impeachment, prefeito é preso pela Polícia Federal
Ao proferir seu voto na sessão deste domingo, a deputada Raquel Muniz fez questão de exaltar a gestão do marido: ''Meu voto é em homenagem às vítimas da BR-251. É para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão. Meu voto é por Tiago, David, Gabriel, Mateus, minha neta Julia, minha mae Elza. É pelo norte de Minas, é por Montes Claros, é por Minas Gerais, é pelo Brasil. Sim, sim, sim''.
A investigação da Polícia Federal apura suspeitas de fraudes em licitação na área da saúde. A ação foi batizada de “Operação Mascara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde”. Também foi presa a atual secretária de saúde do município, Ana Paula de Oliveira Nascimento. Foram expedidos ainda quatro mandados de busca e apreensão e dois de busca pessoal.
Os acusados teriam tentado prejudicar o funcionamento dos hospitais públicos de Montes Claros. Segundo a PF em nota divulgada à imprensa, em outubro de 2015, os investigados promoveram a retirada de cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames dos hospitais, deixando de prestar os serviços pela rede municipal. Dessa forma, os acusados pretendiam favorecer o Hospital das Clínicas Mário Ribeiro da Silveira, que pertence a Ruy Muniz e seus familiares.
Socialistas apoiam e debatem a proposta de novas eleições
No PSB, a realização de novas eleições é um assunto que já vem sendo tratado no núcleo do partido. No início deste mês, os socialitas decidiram que a sigla iria defender a tese, inclusive, com a proposta de a disputa presidencial acontecer junto com as eleições municipais. A sugestão tambémé defendida pela ex-senadora Marina Silva, líder da Rede.
Ontem, logo após o fim da votação, o governador Paulo Câmara, que também defende a realização de novas eleições, afirmou, por meio de nota, que é preciso “reagir à polarização exacerbada e ao radicalismo irresponsável que levam apenas à consolidação dos impasses”, frisou.
O socialista voltou a reforçar a necessidade de um diálogo em favor do Brasil ao afirmar que é preciso “reunir todos aqueles de boa vontade, todos aqueles comprometidos com o futuro dos brasileiros, em um pacto econômico, social e político que viabilize a reconstrução do país e possibilite a renovação das esperanças nacionais”, salientou.
Petrolândia/Floresta: Aniversariante do dia, Ítalo Alencar recebe felicitações do amigo Édio Braga
Ítalo Alencar e Édio Braga
"Grande Ítalo Alencar, a chegada de uma nova idade é a chance de começar um novo ciclo. Espero que o seu seja repleto de luz, realização e felicidades. Feliz Aniversário!
Sãos os votos de seu amigo.
Édio Braga!"
Redação do Blog de Assis Ramalho
Informações/foto: Édio Braga
Vexames do dia do impeachment sugerem reformas já
Como se recorda e geralmente jamais se compreendeu, dentro ou fora do Congresso, o motivo alegado do processo eram fraudes fiscais.
Não vem ao caso discutir nesta hora deprimente o problema constitucional da lei do impedimento, assunto porém grave. Note-se apenas que todas as sutilezas jurídicas e econômico-fiscais foram consideradas firulas pelos deputados. Na marra. Goste-se ou não, para os representantes do povo o julgamento do "impeachment" é político.
Como de política se trata, convém tentar dar algum sentido, ainda que superficial, ao que as elites viam com espanto na Câmara, ou assim se manifestavam, indignadas e enojadas, pelas redes sociais.
Votação do impeachment escancarou nível da Câmara dos Deputados
Bolsonaro, que justificou seu voto como homenagem ao golpe militar de 1964, aos agentes da ditadura e à tortura de Dilma Rousseff, recebeu cusparada do colega Jean Willys (Foto: Grabriela Korossy/Câmara dos Deputados)
Por Franco Benites
De tudo o que se pode falar sobre a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados nesse domingo (17), destaque para a postura dos parlamentares na hora do voto. Raro foi encontrar quem agisse de maneira objetiva ao se pronunciar. A imensa maioria dos deputados falou de Deus e da família, inclusive citando nomes de parentes.
Os eleitores foram lembrados, mas quase sempre com o velho e genérico rótulo de “povo”, como se de fato o povo, sendo contrário ou a favor da saída de Dilma, estivesse representado na votação.
No final das contas, uma verdade que permanece escondida sob outras camadas apareceu: o Brasil não conta, na atual legislatura, com nomes à altura do seu tamanho. Somos um País grandioso, mas com uma classe política apequenada, que ainda precisa amadurecer.
Petrolândia: Sede do Procon no município é alvo de roubo de equipamentos de informática
Sede do Procon em Petrolândia (Fotos: Assis Ramalho)
A sede do Procon no município de Petrolândia, no Sertão de Pernambuco, foi alvo de roubo, constatado na manhã desta segunda-feira (18), pelos funcionários que chegavam para o primeiro expediente da semana, às 7h00, ao prédio localizado na esquina da rua da Matriz com rua Felipe Camarão, no centro da cidade.
Para invadir o local e praticar o crime, foi aberta uma passagem no teto de gesso, sobre o bebedouro, aparentemente usado como apoio (degrau).
De acordo com informações dos servidores, foram levados os três computadores completos (torres, monitores, mouses e teclados), uma impressora e os estabilizadores.
A Polícia Militar atendeu ao chamado, foi registrado Boletim de Ocorrência e a Polícia Civil deve realizar perícia no local. Quem tiver informações sobre o caso pode entrar em contato com o 190 ou pelo Whatsapp Denúncia (87) 99663-7797, serviço em que o cidadão não precisa se identificar e o número do celular de quem ajuda a Polícia Civil será mantido no mais absoluto sigilo.
Ver mais fotos>Roubo de equipamentos do Procon em Petrolândia
Redação do Blog de Assis Ramalho
Fotos: Assis Ramalho
Diretor de órgão da Prefeitura de Olinda é preso em operação policial
Os presos e materiais apreendidos estão sendo levados para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados
Foto: Amanda Miranda/JC
A Polícia Civil cumpre, na manhã desta segunda-feira (18), seis mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão contra suspeitos de integrar uma associação criminosa investigada por estelionato, usurpação de função, concussão e peculato, com atuação no município de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O diretor de Departamento de Licença e Habite-se da Prefeitura de Olinda, Alex André Valença Caldas, é alvo de um mandado de prisão preventiva.
A investigação que resultou na operação Abre Alas teve início a partir de uma denúncia feita pela Prefeitura de Olinda e também está acontecendo no Recife. Um dos mandados de busca e apreensão está sendo cumprido nas Diretorias de Controle Urbano e Diretoria de Licença e Habite-se de Olinda.
Foto: Amanda Miranda/JC
A Polícia Civil cumpre, na manhã desta segunda-feira (18), seis mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão contra suspeitos de integrar uma associação criminosa investigada por estelionato, usurpação de função, concussão e peculato, com atuação no município de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O diretor de Departamento de Licença e Habite-se da Prefeitura de Olinda, Alex André Valença Caldas, é alvo de um mandado de prisão preventiva.
A investigação que resultou na operação Abre Alas teve início a partir de uma denúncia feita pela Prefeitura de Olinda e também está acontecendo no Recife. Um dos mandados de busca e apreensão está sendo cumprido nas Diretorias de Controle Urbano e Diretoria de Licença e Habite-se de Olinda.
Cientistas políticos criticam argumentos de deputados em votação do impeachment
"Pouquíssimos [deputados] levantaram os motivos reais que são julgados no processo. É entristecedor ver a qualidade de argumentos, todos arregimentados para seu entorno, em questões de seu interesse”
Cientistas políticos criticaram a argumentação de deputados na sessão do plenário da Câmara que votou a admissibilidade do processo deimpeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os parlamentares dedicaram os votos às suas famílias, a Deus, aos evangélicos, aos cristãos, aos prefeitos de suas cidades e correligionários. A sessão foi marcada pela presença de cartazes, bandeiras, hino e gritos de guerra.
Com 367 votos a favor (mais de dois terços dos 513 deputados), 137 contra, sete abstenções e duas ausências, o parecer pela instauração do processo de impeachment foi aprovado nesse domingo (17) na Câmara dos Deputados. Agora cabe ao Senado decidir se processa e julga a presidenta.
“Acho estarrecedor, em um país republicano, que tem princípios de laicidade do Estado, levantar argumentos religiosos e a família. Pouquíssimos levantaram os motivos reais que são julgados no processo. É entristecedor ver a qualidade de argumentos, todos arregimentados para seu entorno, em questões de seu interesse”, disse a professora do Departamento de Ciência Política e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marlise Matos.
Governo pode entrar no STF alegando que não há causa para impeachment
O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse que, nesta fase, o direito de defesa deve ser cumprido com mais afincoValter Campanato/Agência Brasil
O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse que o governo poderá questionar novamente o processo deimpeachment no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com ele, a partir de agora, com a análise da denúncia pelo Senado, os parlamentares devem respeitar todos os rigores formais de um julgamento.
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) disse que, nesta fase, o direito de defesa deve ser cumprido com mais afinco, conforme decisão do próprio STF. Ele concedeu uma entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto após os deputados aprovarem, por 367 votos, o prosseguimento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse que o governo poderá questionar novamente o processo deimpeachment no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com ele, a partir de agora, com a análise da denúncia pelo Senado, os parlamentares devem respeitar todos os rigores formais de um julgamento.
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) disse que, nesta fase, o direito de defesa deve ser cumprido com mais afinco, conforme decisão do próprio STF. Ele concedeu uma entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto após os deputados aprovarem, por 367 votos, o prosseguimento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Jornalista de Caruaru desaparece após almoçar com a mãe
Família do jornalista registrou desaparecimento na delegacia (Foto: Reprodução/Facebook)
O jornalista e colunista social Marcolino Júnior está desaparecido desde o último sábado (14). De acordo com amigos, o jornalista foi visto pela última vez às 14h do sábado, após almoçar com a mãe. Após este horário, nenhum parente ou amigo conseguiu contato com o jornalista.
Segundo a família, Marcolino iria realizar a cobertura de um casamento e teria marcado com colegas para chegar até o evento. Ele não compareceu ao local. Os amigos informaram que ele não costuma abandonar compromissos ou sair sem avisar à mãe.
Os familiares registraram nesse domingo (17) o desaparecimento de Marcolino Júnior na primeira delegacia do município.
Do NE10 Interior
Segundo a família, Marcolino iria realizar a cobertura de um casamento e teria marcado com colegas para chegar até o evento. Ele não compareceu ao local. Os amigos informaram que ele não costuma abandonar compromissos ou sair sem avisar à mãe.
Os familiares registraram nesse domingo (17) o desaparecimento de Marcolino Júnior na primeira delegacia do município.
Do NE10 Interior
Uma turba perigosa e sem escrúpulos
"Num país informal onde o Tribunal de Contas é um patinho sentado, se essa [violação da Lei de Responsabilidade Fiscal] fosse causa para a destituição, há muito que o Planalto ou as sedes dos governos estaduais eram uma permanente dança da cadeira", opina jornalista português.
Durante três penosas horas, a Câmara dos Deputados em Brasília dedicou-se a debater a destituição da PresidenteDilma Rousseff e transformou-se nesse lugar estranho onde subsiste o pior que há no Brasil: a política. O deplorável ambiente de comício, a inacreditável facilidade com que se trocavam insultos, a essência do Estado laico a ser torpedeada por persistentes clamores evangélicos, o deboche egocêntrico que levou uns a citar os filhos e outros os lugarejos de origem (sempre deu para saber que no Maranhão existe uma Itapecuru) foram apenas mais uma prova de que o Brasil está entregue a uma horda de predadores a quem não se pode confiar uma chave de casa, quanto mais o destino de uma Presidente eleita. Miguel Haddad, do PSDB (oposição), sobressaiu nesse festival de vaidades e vacuidades ululantes ao dizer que “o nosso país precisa de fazer sentido”. É precisamente isso que falta na história doimpeachment de Dilma: lógica, coerência, objetividade, reflexão, ponderação, tolerância e democracia. Ou, se quiserem, sentido.
Entre as intervenções dos 25 partidos e as dos líderes das bancadas do Governo e da minoria, raramente se falou no que estava em causa. O relatório apresentado pelo deputado Jovair Arantes, que justificava o impeachment, passou ao lado das intervenções. O que se viu e ouviu nessa feira de vaidades foi o perfume inebriante do ódio acirrado pelo medo. E o anseio de oportunidades que a possível viragem no ciclo político sempre propicia a uma alcateia de deputados que, em 60% dos casos, tem casos pendentes na justiça.
Petrolândia: Campanha contra gripe H1N1 começa hoje com vacinação de profissionais da saúde
No dia 25 de abril será iniciada a vacinação dos grupos prioritários que, conforme instruções do Ministério da Saúde, são: crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses e 29 dias, idosos a partir de 60 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), povos indígenas e população carcerária. Os doentes crônicos poderão ser vacinados sob prescrição médica com especificação da doença.
No dia 30 de abril será realizado o Dia D de vacinação contra a gripe, data em que todos os postos de saúde do município estarão abertos das 8 às 17h00 para atendimento ao grupos prioritários.
Humberto acredita que Dilma vence impeachment no Senado
O senador afirma que Renan, presidente do Senado, já declarou que “não mancharia sua biografia” ao acelerar o processo para afastar Dilma do cargo (Foto: Victor Soares/ Gabinete senador José Pimentel PT-CE)
Após reconhecer que a primeira batalha do impeachment foi perdida na Câmara dos Deputados na noite desse domingo (17), o líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou que a guerra ainda não está vencida pela oposição e que o processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff será rejeitado no Senado. Segundo ele, o rito da tramitação do procedimento será definido nesta semana pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), em conjunto com os líderes partidários.
“Sabemos que o Senado é um órgão mais ponderado que a Câmara. Aqui, os assuntos em pauta costumam ser tratados com mais responsabilidade e maior profundidade. Além disso, a nossa base de sustentação é mais sólida e convicta das conquistas que tivemos nos últimos 13 anos. Vamos nos mobilizar para defender a democracia e derrubar esse golpe sujo tramado pela oposição e por setores do empresariado e da imprensa”, declarou.
“Sabemos que o Senado é um órgão mais ponderado que a Câmara. Aqui, os assuntos em pauta costumam ser tratados com mais responsabilidade e maior profundidade. Além disso, a nossa base de sustentação é mais sólida e convicta das conquistas que tivemos nos últimos 13 anos. Vamos nos mobilizar para defender a democracia e derrubar esse golpe sujo tramado pela oposição e por setores do empresariado e da imprensa”, declarou.
Manifestantes criticam deputados que usaram Deus e família para justificar votos
Com seus três filhos pequenos já dormindo no final da votação, a família de Jucilene Nogueira, de 36 anos, declarou-se surpresa com a reação dos deputados. Porém, ela vê na decisão da Câmara uma chance de o país voltar a discutir política, com tranquilidade, em vários espaços.
“As pessoas estão justificando impeachment por questão da própria família, de religião e isso é um absurdo completo”, rechaçou. “As pessoas acham que o espaço de discussão política é no Congresso, o Palácio do Planalto, e esquecem que política é o dia a dia”.
O professor Fernando Mendes disse que a justificativa dos deputados, que em sua maioria mencionaram Deus ou a própria religião, além da família, em alguns casos, nominando parentes, como netos, é uma tentativa de “se abster de uma responsabilidade individual” e de eventual reação de eleitores contrários ao impeachment. “Eles [deputados] se escoram nessas instituições para não dar as verdadeiras razões de se votar contra a democracia”.
PT e ministros defendem que Dilma reduza mandato e convoque eleições já
Se aprovada pelo partido, a proposta pode ser levada oficialmente à presidente nos próximos dias. Segundo a colunista do jornal Folha de São Paulo, a proposta conta com apoio de parlamentares petistas e ministros. Além disso, outras legendas, que já foram informadas da ideia, podem aderir ao projeto. "Quem foi às ruas contra o governo queria Temer na presidência e Eduardo Cunha como seu vice? O Temer não tem legitimidade. Ele se aproveitou de manifestações populares para assaltar o poder", argumenta o senador Lindberg Farias (PT-RJ). Farias diz que a maioria da bancada petista no Senado, assim como senadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e do Partido Socialista Brasileiro (PSB), apoiam a ideia. "Se esse golpe contra a Dilma se confirmar, não tenho dúvida de que ele [Temer] cai em seis meses, pela pressão da população", conclui.
Uol
Impeachment de Dilma ainda precisa passar pelo Senado; saiba como vai funcionar
Nesta segunda-feira (18), o processo será enviado ao Senado e no dia seguinte (19) lido no plenário da Casa. Ainda na terça-feira, os líderes partidários deverão indicar os 42 parlamentares que vão compor a comissão que analisará o assunto no Senado, com 21 titulares e 21 suplentes. A comissão tem prazo de 48 horas para eleger o presidente e o relator. Por causa do feriado de 21 de abril, nesta quinta-feira, isso deverá ocorrer somente na segunda-feira (25).
Os integrantes da comissão especial serão definidos conforme a proporcionalidade dos partidos ou dos blocos partidários. A partir daí, o colegiado terá dez dias para apresentar um relatório pela admissibilidade ou não do processo de impeachment. O que ainda não está claro é se são dias corridos ou dias úteis. O parecer será votado na comissão e independentemente do resultado também será apreciado pelo plenário do Senado. Em ambos os casos, a votação será por maioria simples.
Afastamento
Traições de última hora facilitaram derrota de Dilma
Exonerado para ajudar o governo, o ex-ministro Mauro Lopes abandonou Dilma e votou a favor do impeachment
Como em várias importantes votações no Congresso, o governo da presidente Dilma Rousseff errou no cálculo de votos favoráveis e sofreu com traições de última hora que facilitaram a abertura do processo de impeachment contra a presidente neste domingo. No PDT, nem ameaças de expulsão de parlamentares funcionaram: dos 19 deputados, seis votaram pelo impeachment e um se absteve.
Também no PR, no PP e no PSD a presidente sofreu com mais abstenções e votos pró-impeachment do que esperava.
Como em várias importantes votações no Congresso, o governo da presidente Dilma Rousseff errou no cálculo de votos favoráveis e sofreu com traições de última hora que facilitaram a abertura do processo de impeachment contra a presidente neste domingo. No PDT, nem ameaças de expulsão de parlamentares funcionaram: dos 19 deputados, seis votaram pelo impeachment e um se absteve.
Também no PR, no PP e no PSD a presidente sofreu com mais abstenções e votos pró-impeachment do que esperava.
Temer se surpreende com a quantidade de traidores de Dilma
Durante a manhã, quase 20 deputados executaram a cerimônia de beija-mão do vice, além de seus aliados de sempre -- Moreira Franco,Geddel Vieira Lima, Padilha e o ex-ministro Henrique Alves. Perto das 13 horas, os deputados deixaram a residência oficial para partir rumo ao Congresso Nacional para a sessão que se iniciava às 14 horas. "Michel Temer não estava cantando vitória. Estava sereno, tranquilo e de bom humor, com a família junto dele", disse Baleia Rossi, filho do ex-ministro Wagner Rossi, aliado de Temer. A esposa Marcela e o filho Michelzinho viajaram com Temer de São Paulo a Brasília na manhã de sábado. O vice havia previsto assistir à votação na capital paulista, mas mudou de ideia depois dos rumores de que o governo estaria conseguindo convencer deputados do PP, PR e PSB a mudar votos contra o impeachment. Temer chegou a Brasília às 9 horas da manhã de sábado e deu início a um novo chamamento a deputados. Entre os que passaram por lá, Paulo Maluf (PP-SP), que confirmou voto a favor do impeachment. O ministro das Cidades,Gilberto Kassab (PSD-SP), também se dirigiu à casa do vice depois de entregar o cargo ao governo.
domingo, abril 17, 2016
Confira votos dos deputados pernambucanos no processo de impeachment de Dilma Rousseff
Zeca Cavalcanti (na foto com Dilma Rousseff e Armando Monteiro) votou contra o impeachment.
Bruno Araújo, do PSB-PE, foi autor do 342º voto a favor, determinante da continuidade do afastamento da presidente.
Luciana Santos (PCdoB), Ricardo Teobaldo (PTN), Sílvio Costa (PTdoB) e Wolney Queiroz (PDT) posicionaram-se contra o processo.
Já o PTB, legenda do ministro Armando Monteiro, teve dois votos contra - Adalberto Cavalcanti e Zeca Cavalcanti - e um a favor, de Jorge Côrte Real.
Sebastião Oliveira (PR) optou pela abstenção.
Confira abaixo a relação de deputados e seus votos:
Pernambuco dá voto que confirma impeachment na Câmara
Sessão da Câmara que votou pela continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Com o voto do deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), a Câmara alcançou às 23h08, na sessão deste domingo (17), os 342 votos necessários para que tenha prosseguimento no Senado oprocesso de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O voto que decidiu foi dado mais de nove horas depois de iniciada a sessão deste domingo e cinco horas e meia após o início da votação.
Os senadores podem agora manter a decisão dos deputados e instaurar o processo ou arquivar as investigações, sem analisar o mérito das denúncias.
Os senadores podem agora manter a decisão dos deputados e instaurar o processo ou arquivar as investigações, sem analisar o mérito das denúncias.
G1
Câmara aprova abertura de impeachment de Dilma; processo segue para o Senado
O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) deu o 342º voto pelo andamento doimpeachment, que agora será analisado pelo Senado Federal. Trinta e seis deputados ainda não votaram. O quórum no painel eletrônico do plenário da Câmara registra 511 parlamentares presentes na sessão. Até o placar que definiu a abertura do impeachment, 127 deputados votaram "não" e seis se abstiveram. Dois parlamentares não compareceram.
A votação
Sessão de votação do impeachment na Câmara começa com tumulto e ameaças
Confusão entre deputados no plenário da Câmara após a reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento tem confusão entre deputados no plenário da Câmara, em Brasília (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
Reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento tem confusão quando parlamentares contrários ao impeachment estendem uma faixa com a frase 'Fora, Cunha' atrás da mesa diretora comandada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Evaristo Sá/AFP)
A sessão para votação na Câmara do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff começou com um tumulto, resultado de uma discussão entre o presidente da Câmara,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e deputados governistas que pressionavam para que oposicionistas saíssem detrás da mesa que dirige os trabalhos.
Como Cunha não atendeu ao pedido, os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP) subiram e ficaram diante da mesa, na frente de Cunha, em local onde os deputados não costumam permanecer durante as sessões. O presidente chegou a pedir a seguranças que retirassem os deputados. Paulo Teixeira foi abraçado por seguranças e levado para baixo.
Enquanto isso, deputados pró e contra impeachment trocaram empurrões. Deputados abriram uma faixa com a inscrição "Fora Cunha" atrás da Mesa Diretora. Eduardo Cunha pediu para que fosse retirada.
Cunha disse que a presença atrás da mesa era permitida, mas não com faixas. Cerca de 20 minutos depois de iniciada a confusão, quando o relator do processo, Jovair Arantes (PTB-GO), já fazia seu discurso, Cunha interrompeu e determinou que os deputados posicionados de pé atrás da mesa saíssem e permanecessem no local somente os membros da mesa.
Do G1, em Brasília
A sessão para votação na Câmara do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff começou com um tumulto, resultado de uma discussão entre o presidente da Câmara,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e deputados governistas que pressionavam para que oposicionistas saíssem detrás da mesa que dirige os trabalhos.
Como Cunha não atendeu ao pedido, os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP) subiram e ficaram diante da mesa, na frente de Cunha, em local onde os deputados não costumam permanecer durante as sessões. O presidente chegou a pedir a seguranças que retirassem os deputados. Paulo Teixeira foi abraçado por seguranças e levado para baixo.
Enquanto isso, deputados pró e contra impeachment trocaram empurrões. Deputados abriram uma faixa com a inscrição "Fora Cunha" atrás da Mesa Diretora. Eduardo Cunha pediu para que fosse retirada.
Cunha disse que a presença atrás da mesa era permitida, mas não com faixas. Cerca de 20 minutos depois de iniciada a confusão, quando o relator do processo, Jovair Arantes (PTB-GO), já fazia seu discurso, Cunha interrompeu e determinou que os deputados posicionados de pé atrás da mesa saíssem e permanecessem no local somente os membros da mesa.
Do G1, em Brasília
Decisão de Cunha atrapalha plano do governo de ampliar ausências
O Palácio do Planalto foi surpreendido na sessão do impeachment com decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de fazer as três chamadas dos deputados durante a votação de cada bancada.
O governo trabalhava para ampliar a ausência de deputados durante a primeira chamada para que desse tempo de tentar reverter votos e ter um quadro mais claro do plenário.
Madrugada de agressões e ameaças entre deputados ''vou lhe dar um pau'' '' bandidos''
Durante a madrugada deste domingo, em duas ocasiões a bancada do deixa disso evitou que parlamentares da base aliada e da oposição abandonassem a batalha verbal rumo às vias de fato.
Vitor Valim (PSDB-CE) e Sibá Machado (PT-AC) protagonizaram o momento mais tenso, por volta de 1h. Em seu pronunciamento, o tucano chamou os petistas de "bandidos".
Sibá o esperou descer da tribuna para tomar satisfações. Valim não gostou da abordagem e empurrou o colega, dando início à confusão. Outros parlamentares intervieram e seguraram o tucano para impedir o agravamento do embate.
"O Sibá bateu no meu peito e disse que, se eu continuasse no plenário, iria me pegar. Vai fazer o que comigo? Um bandido desse, de um partido desse ainda vem ameaçar os outros? Eu o empurrei, respondi à altura", afirmou Valim.
O petista confirmou ter ido ao encontro de tucano, em suas palavras, para avisá-lo de que iria "lhe dar um pau", quando pegasse o microfone.
"Eu perguntei: 'Você vai estar aqui quando eu falar? Vou rebater, vou lhe dar um pau. O que isso, o cara nos chamar de safados, bandidos, de tudo?", justificou Sibá Machado.
PSOL X PSDB
Velha Petrolândia, uma saudade presente nos nossos corações
Fórum
Grupo Escolar Delmiro Gouvêia
Procissão do Padroeiro São Francisco de Assis
Desfile de Sete de Setembro
Para aliviar um pouco a tensão deste domingo (17), onde centenas de milhares de pessoas tomam as ruas de diversas cidades em manifestações no Brasil para reivindicar a saída, ou permanência, da presidenta Dilma, o Blog de Assis Ramalho vai ao fundo do baú e mostra quatro fotos da velha cidade de Petrolândia que jamais será esquecida enquanto seus filhos viverem para resgatar antigas recordações.
Blog de Assis Ramalho
Fotos; Petrolândia ontem, hoje e sempre
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