A senadora baiana classifica a atitude do PMDB de se afastar do governo de um “golpe político”, mas não endossa o discurso de “golpe” e “ruptura institucional” do PT (Foto: Gil Castro)
A Senadora Lídice da Mata é coerente. Filiada a um partido que sempre se compôs e caminhou com o PT; que na Bahia é parte integrante da aliança que elegeu e reelegeu Jaques Wagner e fez de Ruy Costa o sucessor, não é a favor do
impeachment da Presidente Dilma, apesar dela (Lídice) e de seu partido, o PSB, não apoiar o governo.
Ela diz que vê a situação do Brasil “como todo cidadão está vendo”: “O País está em crise. Está em crise econômica, há crise política, que só faz aumentar a gravidade da crise econômica. O ideal é que nós possamos resolver, em um tempo mínimo possível, o tamanho da crise econômica. Mas, eu não posso mentir, não é fácil fazer essa resolução”.
Para ela, muita gente diz que esta é a maior crise econômica de todos os tempos. Ela discorda: “A economia brasileira já passou por crises muito graves antes. Diversos países do mundo passam por dificuldades. Agora, para sair da crise econômica, a gente precisa unidade. Para que os segmentos produtivos e os segmentos dos trabalhadores possam acordar quais são as principais medidas para caminharmos para esse tipo de unificação de melhoria da economia nacional”.