Em sexta-feira marcada pela mobilização de grupos pró-governo, com atos e protestos em 15 Estados e no Distrito Federal. A avenida Paulista, em São Paulo, recebeu os manifestantes ao som de "Lula lá", jingle utilizado pela campanha do ex-presidente nas eleições de 1989.
Pessoas carregavam cartazes hostilizando a Rede Globo, o governador Geraldo Alckmin e o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. Os manifestantes ocuparam os dois sentidos da Paulista em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo). O público se concentrou inicialmente no vão livre do Masp, parcialmente ocupado, e na rua diante do museu.
Pouco antes das 15h, motoristas na Avenida Paulista criticavam os presentes com gritos contrários à presidente Dilma e ao PT. Os manifestantes, que defendem o governo da presidente Dilma Rousseff, estenderam uma grande bandeira LGBT no asfalto da Paulista.
Os primeiros grupos a se apresentar na manifestação eram ligados à Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a entidades de apoio LGBT.
Em Brasília, há 2.500 pessoas na concentração no Museu da República, segundo a PM. Todos cantam o Hino Nacional com as bandeiras levantadas. O grupo seguira para o Congresso Nacional. A PM está revistando os manifestantes e encontraram, até o momento, facas e pedaços de pau, entre outros objetos. Policiais bloqueiam todas as faixas do Eixo Monumental.